Política de formação docente

as novas diretrizes e a base nacional comum instituídas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.53282/sulsul.v1i01.658

Palavras-chave:

Política de Formação Docente; Novas Diretrizes; Base Nacional Comum

Resumo

A educação brasileira tem passado por mudanças pontuais nos últimos dez anos do século XXI, chegando a alterar a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB 9394/1996, sem um debate ampliado com a sociedade em geral, nem com as instituições interessadas diretamente: escolas, instituições formadoras e científicas. O governo federal em 2017 aprovou a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para a Educação Básica; em 2018 instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Médio e, em 13/12/2018, o Ministério da Educação entregou ao Conselho Nacional de Educação (CNE) a Proposta de Base Nacional Comum para a Formação de Professores, para análise e parecer. Após um ano em tramitação, a referida Proposta transformou-se em Diretrizes, instituindo a BNC-Formação, conforme Resolução n. 2/2019, do CNE/CP. Neste texto, focamos a proposta que deu origem ao novo ordenamento para a formação, com o objetivo de conhecer seus fundamentos, proposituras, possíveis avanços ou retrocesso em relação às DCN/2015, ainda em vigor. É uma investigação de abordagem qualitativa exploratória, com análise de conteúdo. Conforme o Documento, a BNC pretende ser um Referencial para as licenciaturas nas universidades brasileiras, determinando conteúdos e competências tanto para a formação inicial quanto para a continuada, em uma "visão sistêmica", devendo superar as dicotomias entre teoria e prática, escola e universidade. A organização do currículo a partir de competências e habilidades, com uma Matriz de Competências estruturada em três dimensões: do conhecimento profissional; da prática profissional; do engajamento profissional. Os dados apontam para uma nova dinâmica de formação pautada por uma pedagogia das competências e habilidades, obrigatoriamente alinhada à BNCC-EB, e os estudantes submetidos a avaliações externas, além de atrelar a formação continuada à evolução funcional ao longo da carreira docente.

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Biografia do Autor

Marilde Queiroz Queiroz Guedes, UNEB e UFOB

Graduada em Letras e Pedagogia, Especialista em Metodologia do Ensino Superior. Mestre em Educação Brasileira e Doutora em Educação:  Currículo – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC/São Paulo. Pós-doutorado em Educação pela Universidade de Lisboa/PT. Docente Titular da UNEB. Docente Permanente do Programa de Pós-Graduação em Ciências Humanas e Sociais da UFOB. Pesquisadora do CNPq, Líder do Grupo de Pesquisa Formação de Professor e Currículo – FORPEC. Tem vários artigos publicados nas áreas de Currículo, Formação de Professores, Qualidade da Educação e Avaliação Educacional e Institucional. Também tem experiências na área de Gestão Educacional. É membro da Academia Barreirense de Letras – ABL.

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Publicado

28-05-2020

Como Citar

QUEIROZ GUEDES, Marilde Queiroz. Política de formação docente: as novas diretrizes e a base nacional comum instituídas. Sul-Sul - Revista de Ciências Humanas e Sociais, [S. l.], v. 1, n. 01, p. 82–103, 2020. DOI: 10.53282/sulsul.v1i01.658. Disponível em: https://revistas.ufob.edu.br/index.php/revistasul-sul/article/view/658. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Vol. 01 N. 01 - Sociedade crítica: pensamento e transformação do presente

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