@article{Ladeira Pereira_Santos Pereira_Pocahy_2021, title={Docência sapatão: desobediências cotidianas na educação infantil e anos iniciais}, volume={2}, url={https://revistas.ufob.edu.br/index.php/revistasul-sul/article/view/889}, DOI={10.53282/sulsul.v2i02.889}, abstractNote={<p><span style="font-weight: 400;">Professoras inegavelmente lésbicas, professoras sapatonas, em salas de aula com crianças, driblam a obrigatoriedade de ser exemplos de heteronormatividade para a nova geração e protagonizam este trabalho. É preciso admitir que lecionar para crianças impõe cobranças diferentes das que recaem sobre docentes de outros níveis de ensino, apesar disso, tais especificidades costumam ser invisibilizadas como se não existissem. A exigência do padrão da “professorinha”, por exemplo, consiste em inúmeras pressões bem pouco sinalizadas em pesquisas, sobretudo se aliada à sexualidade, raça e geração. Ser professora de grupos de estudantes de zero a doze anos significa ter de lidar, cotidianamente, com imposições despropositadas a respeito do que seriam vestimentas, cortes de cabelo e comportamentos aceitáveis, dentro e </span><em><span style="font-weight: 400;">fora</span></em><span style="font-weight: 400;"> do ambiente escolar. A situação se agrava quando se trata de professoras que estão longe de representar o modelo de “feminilidade” determinado para tal função e que, ao mesmo tempo, vivem relações afetivo-sexuais com outras mulheres. Este artigo baseia-se em pesquisa de mestrado em andamento, cujo referencial teórico e metodológico parte de contribuições de feministas lésbicas interseccionais e docentes-corpos-dissidentes em turmas de crianças.</span></p>}, number={02}, journal={Sul-Sul - Revista de Ciências Humanas e Sociais}, author={Ladeira Pereira, Anamaria and Santos Pereira, Camila and Pocahy, Fernando}, year={2021}, month={out.}, pages={132–152} }