O que dizem os professores sobre a interação com estudantes surdos nas aulas de língua portuguesa do ensino médio
DOI:
https://doi.org/10.53282/pqe.v4i1.1006Resumo
Este artigo é parte de uma investigação que tematizou a instauração da (inter)subjetividade entre o estudante surdo, o tradutor e intérprete de língua de sinais (TILS) e o professor de língua portuguesa. Trata-se de uma pesquisa exploratória, de natureza qualitativa, com aporte teórico na teoria da enunciação, de Émile Benveniste (1995; 2006). Para compreender como se dá a construção da (inter)subjetividade entre o estudante surdo, o tradutor e intérprete de língua de sinais (TILS) e o professor de língua portuguesa, foi realizada uma pesquisa com docentes de língua portuguesa do ensino médio que possuíam estudantes surdos incluídos em turmas regulares. A metodologia contou com a aplicação de um questionário e a realização de entrevistas semiestruturadas, a partir das quais foram levantados dados, que foram transcritos e analisados à luz da teoria eleita. Os resultados apontam para a dificuldade na construção da (inter)subjetividade entre professor x TILS x estudante surdo e para a importância da presença do TILS em razão, principalmente, da falta de proficiência do professor em Língua Brasileira de Sinais.
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