O ensino de Matemática em tempos de pandemia: o uso do aplicativo photomath como recurso didático
DOI:
https://doi.org/10.37853/202132Resumo
No ano de 2020 ocorreram muitas mudanças no processo de ensino e aprendizagem, em virtude da Pandemia, escolas/professores tiveram que se reinventar a uma nova realidade educacional. Nessa perspectiva, a presente pesquisa trouxe um relato de experiência, descrevendo a apresentação e a utilização do aplicativo Photomath, aplicado ao conteúdo de expressão numérica aos alunos do sexto ano do ensino fundamental, de uma escola da rede privada da cidade de Londrina, estado do Paraná, no período de maio a julho, com o intuito de propor que o ensino da Matemática, no contexto escolar, pudesse ser eficaz, desvelando o bônus que um recurso tecnológico apresenta em relação ao suporte da prática de ensino. A pesquisa se configura como qualitativa, com os métodos e procedimentos ancorados nas narrativas sobre os desafios e dificuldades enfrentados pelos alunos e professores em sala de aula. Concluiu-se, que a utilização do aplicativo enquanto recurso didático trouxe benefícios à aprendizagem dos alunos, uma vez que, garantiu o envolvimento, a atenção e a participação do grupo.
Palavras-chave: Photomath. Aplicativos. Matemática. Expressão numérica. Aulas remotas.
Downloads
Referências
Arrais, U. B. (2006). Expressões aritméticas: crenças, concepções e competências no entendimento do professor polivalente. 178f. Dissertação (Mestrado em Educação Matemática) – Faculdade de Ciências Exatas e Tecnologia. Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, SP.
Base Nacional Comum Curricular (BNCC). (2017). Educação é a Base. Brasília, MEC/CONSED/UNDIME.
Bettinger, A. K.; Englund, J. A. (1963). Algebra and Trigonometry. Scranton: International Textbook Company.
Blikstein, P. (2013). Viagens em Troia com Freire: a tecnologia como um agente de emancipação. Educação pesquisa. vol . 42, n.3, p.837-856.
Brasil. (1988).Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal.
Brasil. (2017). Base Nacional Comum Curricular: educação é a base. (Versão dezembro 2017). Brasília, DF: MEC.
Brighouse, H.(2016). Sobre educação. São Paulo: Editora Unesp.
Carvalho, A. A. A. (2019). Formação Docente na Era da Mobilidade: Metodologia a aplicativos para envolver os alunos rentabilizando os seus dispositivos móveis. Revista Tempos E Espaços Em Educação, 11(01), 25-36. https://doi.org/10.20952/revtee.v11i01.10047
Faria, R. W.S. C.; Romanello. L. A. & Domingues, N. S. (2018). Fases das tecnologias digitais na exploração matemática em sala de aula: das calculadoras gráficas aos celulares inteligentes. Revista Amazônia , v.14,p.105-122.
Faria, R. W. S. de C., Passos, C. M. dos, Rossinol, A. M., & Batista, L. G. (2021). Estágio curricular supervisionado de Matemática no contexto da pandemia da Covid-19. Pesquisa E Ensino, 2(2), 202125. https://doi.org/10.37853/202125
Gil, A. C. (2007).Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas.
Gomes, J. M. A. & Neta. N. A. L. (2016). Smartphone em sala de aula: O uso do aplicativo Math X Math em problemas de aritmética. Revista Saberes Docentes em Ação. v.02 n.1
Lei nº 13.979, de 6 de fevereiro de 2020, disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2020/lei/l13979.htm.
Moran, J. (2018). Metodologias ativas para uma aprendizagem profunda. In: Moran, J.; Bacich, L. Metodologias ativas para uma educação inovadora: uma abordagem teórico prática. Porto Alegre: Penso.
Nichele, A.G., Schelemmer, E. (2014). Aplicativos para o ensino e aprendizagem de Química. Revista Novas Tecnologias na Educação v.12 n.2,p 1-9.
Ramos, L.F. (2002). O que fazer primeiro? . São Paulo: Ática.
Sanches, J. N. G. (2004). Dificuldade de Aprendizagem e Intervenção Psicopedagógica. Porto Alegre: Artmed.
Silva, G. C. M.; Arruda, M. R. M. F. (2011). As expressões numéricas, o Contig 60 e a formação de professores do ensino fundamental I. In:Monteiro, S. A. I.; Ribeiro, R.; Lemes, S. S.; & Muzzeti, L. R. (Org.). Educação na contemporaneidade: reflexões e pesquisa. Pedro e João, 2011, p. 23-42.
Tajra, S. F. (2001). Informática na educação. São Paulo: Érica, p.74.
Walle, J. A. V. de. (2009). Matemática no ensino Fundamental: formação de professores e aplicação em sala de aula. Porto Alegre: Artmed.
Young, M. (2011). O futuro da educação em uma sociedade do conhecimento: o argumento radical em defesa de um currículo centrado em disciplinas. Revista Brasileira de Educação, v. 16, n. 48, p. 609-633.
