Amorosidade e letramento no CAPS: poéticas transformadoras para a Educação de Jovens e Adultos
DOI:
https://doi.org/10.37853/202107Resumen
Este trabalho apresenta o relato de experiência da Oficina Criativa de Letramento desenvolvida no Centro de Atenção Psicossocial I Manoel Dias Neto, nos dias 13, 22 e 27 de novembro de 2019, com o objetivo de dialogar com as práticas de letramento e alfabetização, com base nos estudos de Tfouni (2004) e no método de educação para jovens e adultos proposto por Paulo Freire (1967). Ao culminar em uma produção coletiva de um poema, a Oficina demonstrou as potencialidades criativas de um grupo de adultos letrados, ainda que não alfabetizados, reificando, assim, a importância de o pedagogo ocupar espaços não-escolares para a condução da aprendizagem junto aos cuidados com a saúde mental.
Palavras-chave: Amorosidade. CAPS. EJA. Letramento. Relato de experiência.
Descargas
Citas
Conselho Nacional de Educação (CNE). Conselho Pleno. (2006). Resolução CNE/CP nº 1, de 15 de maio de 2006. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de graduação em Pedagogia. Diário Oficial da União, Brasília.
Conselho Nacional de Educação (CNE).Câmara de Educação Básica (CEB).(2000). Resolução CNE/CEB 11/2000, parecer n° 11/2000, publicada no Diário Oficial da União de 19 julho de 2000. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos. Diário Oficial da União, Brasília. Retirado em 25 de setembro de 2020, de:
http://confinteabrasilmais6.mec.gov.br/images/documentos/parecer_CNE_CEB_11_2000.pdf
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. (1998). Brasília. Retirado em 25 de setembro, 2020, de: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm.
Bahia. (1996). Para ler e escrever: Orientações para o alfabetizador, (Programa AJA BAHIA) Secretaria da Educação. Superintendência de Desenvolvimento Educacional, Salvador.
Brandão, C. R. (2007). O que é educação. São Paulo: Brasiliense.
Fachin, O. (2006). Fundamentos de metodologia. São Paulo: Saraiva.
Freire, P. (1967). Educação como prática da Liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
Freire, P. (1974). Pedagogia do Oprimido. São Paulo: Paz e Terra.
Freire, P. (1989). A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. São Paulo: Cortez.
Freire, P. (2001). Política e Educação. São Paulo: Cortez.
Freire, P. (2019). Pedagogia da Autonomia. São Paulo: Paz e Terra.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). (2010). Censo Demográfico: população no último censo. Retirado em 25 de setembro, 2020, de:
https://cidades.ibge.gov.br/brasil/ba/planalto/panorama
Libâneo, J. C. (2010). Os significados da educação, modalidade de prática educativa e a organização do sistema educacional. In J. C. Libâneo. Pedagogia e pedagogos, para quê? (pp. 69-95). São Paulo: Cortez.
Lei nº 9.394, de 20 de novembro de 1996. (1996). Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, e dá outras providências.
Lei nº 10.216, de 6 de abril de 2001. (2001). Dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental.
Ministério da Educação (MEC). Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Básica. (2000). Parecer nº 11/2000, de 10 maio de 2000. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos. Diário Oficial da República Federativa do Brasil,Brasília. Retirado em 25 de setembro, 2020, de:
http://confinteabrasilmais6.mec.gov.br/images/documentos/parecer_CNE_CEB_11_2000.pdf
Ministério da Saúde (MS). (2004). Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Saúde Mental no SUS: os centros de atenção psicossocial. Brasília. Retirado em 25 setembro, 2020, de:
http://www.ccs.saude.gov.br/saude_mental/pdf/SM_Sus.pdf
Morás, N. A. B., Nogueira, C. M. I., & Boscarioli, C. (2021). A transposição didática interna do objeto matemático medidas de tempo por meio de materiais manipuláveis no ensino de surdos na EJA. Pesquisa E Ensino, 2(2), 202104. https://doi.org/10.37853/202104
Ortega, L. M. R., & Santiago, N. B. (2009). A atuação do pedagogo: que profissional é esse? Pedagogia em ação, 1(2), 1-122.
Tfouni, L.V (2004). Letramento e alfabetização. São Paulo: Cortez.
Tfouni, L. V., Pereira, A. C., Assolini, F. E. P., Sarti, M., &Adorni, A. (2008). O caráter terapêutico da escrita: práticas de letramento em um hospital psiquiátrico. Paidéia, 18(39), 101-110.
Tfouni, L. V., Pereira, A. C., &Assolini, F. E. (2017). Da escrita do nome à escrita da vida: letramento e alfabetização de adultos. Intersecções, 10(22), 56-76.
Tfouni, L. V., Pereira, A. C.,&Assolini, F. E. (2018). Letramento e alfabetização e o cotidiano: vozes dispersas, caminhos alternativos. Calidoscópio, 16(1), 16-24.
Thiollent, M. (1986). Metodologia da pesquisa-ação. São Paulo: Cortez; Autores Associados.