Fatores que contribuem para a juvenilização na EJA
DOI:
https://doi.org/10.37853/202111Resumen
O presente trabalho apresenta os resultados da pesquisa realizada como Trabalho de Conclusão de Curso de graduação em Licenciatura em Pedagogia, cujo tema referia-se ao processo de juvenilização na Educação de Jovens e Adultos (EJA). A metodologia de pesquisa foi de abordagem qualitativa, com pesquisa de campo. Os sujeitos da pesquisa foram alunos jovens das turmas de EJA II, dois professores e dois coordenadores pedagógicos. A base teórica que sustenta a pesquisa é fornecida pelos estudos de Carrano (2007), de Freire (1987), de Andrade (2006) e de Arroyo (2017). No trabalho, foi possível constatar que o número de alunos com a idade de 15 a 19 anos matriculados na EJA é alto. As causas para a juvenilização são muitas, porém, a principal é a reprovação em outras modalidades educacionais, que também está relacionada às implicações pedagógicas, além dos problemas vividos fora da escola. Diversas alterações se tornam imperativas na organização pedagógica da EJA, mas a pesquisa aponta e dá destaque para a urgência de mudanças no currículo.
Palavras-chave: EJA. Sujeitos. Jovens. Adultos. Juvenilização.
Descargas
Citas
Andrade, Eliane Ribeiro (2006). Os jovens da EJA e a EJA dos jovens. Caderno da EJA. In: Oliveira, Inês Barbosa de & Paiva, Jane (Org.). Educação de jovens e adultos. Rio de Janeiro: DP&A, p. 27-31.
Arroyo, Miguel G. (2007). Balanço da EJA: o que mudou nos modos de vida dos jovens-adultos populares? REVEJA - Revista de Educação de Jovens e Adultos, v. 1, n. 0, p. 1-108. ago.. Disponível em: <http://mariaellytcc.pbworks.com/f/REVEJ@0MiguelArroyo.pdf> Acesso em: 02. Set. 2018.
Arroyo, Miguel G. (2017). Passageiros da noite: do trabalho para a EJA: itinerários pelo direito a uma vida justa. Petrópoles, RJ: Vozes.
Brasil. (2000). Conselho Nacional de Educação. Parecer CEB nº. 11/2000. Diretrizes Curriculares para a Educação de Jovens e Adultos. Brasília: MEC.
Brasil. (2001). Estatuto da criança e do adolescente: Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990, Lei n. 8.242, de 12 de outubro de 1991. – 3. ed.– Brasília: Câmara dos Deputados, Coordenação de Publicações.
Brasil. (1996). Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9.394/96. Brasília, DF: MEC.
Brasil. (2010). Resolução CNE/CEB 3/2010. Diretrizes Operacionais para a Educação de Jovens e Adultos. Diário Oficial da União, Brasília, 16 de junho de 2010, Seção 1, p. 66.
Brasil. (1996). Senado Federal. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: nº 9394/96. Brasília: Senado Federal.
Carrano, Paulo César (2007). Educação de Jovens e Adultos e Juventude: o desafio de compreender os sentidos da presença dos jovens na escola “da segunda chance”. Revista de Jovens e Adultos, Belo Horizonte, v.1, p. 55-67. Disponível em: <http://www.reveja.com.br>. Acesso em 02. Dez. 2017.
Corti, Ana Paula de Oliveira & Souza, Raquel. (2012). Diálogos com o Mundo Juvenil: subsídios para educadores. 2. ed. São Paulo: Ação educativa.
Dairell, Juarez Tarcísio. (2011). Dialogos na Educação de Jovens e Adultos. A Juventude e a Educação de Jovens e Adultos: reflexões iniciais – novos sujeitos. 4. ed. –Belo Horizonte: Autentica Editora.
Freire, Paulo. (1979). Conscientização: teoria e prática da libertação: uma introdução ao pensamento de Paulo Freire. São Paulo: Cortez & Moraes.
Freire, Paulo. (1987). Pedagogia do oprimido. 17. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
Freire, Paulo. (2000). Pedagogia da indignação: cartas pedagógicas e outros escritos. São Paulo: Editora UNESP.
Freire, Paulo. (1994). Cartas a Cristina. 4. ed. São Paulo: Paz e Terra.
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. (2017). Sinopse Estatística da Educação Básica 2016. Brasília: INEP. Disponível em: . Acesso em: 09. Nov. 2017.
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. (2018). Sinopse Estatística da Educação Básica 2018. Brasília: INEP, 2019. Disponível em: < http://portal.inep.gov.br/web/guest/sinopses-estatisticas-da-educacao-basica>. Acesso em: 24. Set. 2020.
Unesco. (2006). Juventude, juventudes: o que une e o que separa/ coordenação de Miriram Abramovay e Mary Garcia Castro - Brasilia: Unesco.
Pedroso, R. R., Volpin, G. B. C., & Mazzeu, F. J. C. (2021). Vivências escolares de jovens em conflito com a lei na EJA: o significado social e o sentido pessoal da escola pública. Pesquisa E Ensino, 2(2), 202109. https://doi.org/10.37853/202109
Prodanov, Cleber Cristiano & Freitas, Ernani Cesar de. (2013). Metodologia do trabalho científico [recurso eletrônico]: métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico. – 2. ed. – Novo Hamburgo: Feevale.
