Sequências de ensino-aprendizagem: uma abordagem baseada nas demandas de aprendizagem para o ensino de Física
DOI :
https://doi.org/10.37853/pqe.e202017Résumé
Este artigo descreve o efeito de uma Sequência de Ensino Aprendizagem (Teaching-Learning Sequence – TLS), baseada nas demandas de aprendizagem, na promoção do aprendizado dos alunos em conteúdos de Física. A pesquisa investiga os argumentos escritos e orais produzidos por alunos do 1º ano do Ensino Médio, em Sorriso, MT, durante uma TLS completa desenvolvida em agosto de 2019. Os dados usados nesta análise foram derivados de respostas escritas, gravações de áudio e vídeo e notas de campo. Os resultados mostraram que esta TLS pode ser útil para promover a argumentação e melhorar o aprendizado dos alunos sobre conceitos de Física, com destaque para algumas estratégias que se mostraram com potencial para serem utilizadas em TLSs sobre diferentes temáticas.
Palavras-chave: Aprendizagem significativa. Sequência de ensino-aprendizagem. TLS. Ensino de física.
Téléchargements
Les données relatives au téléchargement ne sont pas encore disponibles.
Références
Ausubel, D. P. (1968). Educational Psychology – a cognitive view. New York: Holt, Rinehart and Winston.
Backes D. S., Colomé J. S., Erdmann R. H & Lunardi V. L. (2011). Grupo focal como técnica de coleta e análise de dados em pesquisas qualitativas. O Mundo da Saúde, 35(4), 438-442.
Barbosa, J. O., Paulo, S. R & Rinaldi, C. (1999). ''Investigação do papel da experimentação na construção de conceitos em eletricidade no ensino médio''. Caderno Catarinense de Ensino de Física, 16(1), 105-122.
Beber S. Z. C & Pino J. C. D. (2017). Princípios da Teoria da Aprendizagem Significativa e os Saberes Populares: referencias para o ensino de Ciências. Anais do XI ENPEC. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina. Disponível em: http://abrapecnet.org.br/enpec/xi-enpec/anais/lista_area_15.htm.
Caderno de Exercícios. (2019). Espaço ou Posição: a placa da estrada. Youtube. Disponível em: <https://youtu.be/xIJ6zJdg2kA>.
Costa, S. F. (1998). Introdução Ilustrada à Estatística. São Paulo: Harbra.
Descomplica. (2018). Movimento Uniforme. Youtube. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=UbRS2iHt-uo>.
Eisner, E. W. (1981). On the differences between scientific and artistic approaches to qualitative research. Educational Researcher, 10(4), 5-9.
Google. (2019a). Google Earth. Disponível em: https://www.google.com.br/intl/pt-BR/earth/.
Google. (2019b). Google Maps. Disponível em: http://maps.google.com/.
Guarrezi, S. T. (2020). Projeto e avaliação de uma sequência de ensino-aprendizagem sobre cinemática escalar: uma abordagem fundamentada no conceito de demanda de aprendizagem. Dissertação de Mestrado de Ensino de Ciências Naturais. Cuiabá: Universidade Federal de Mato Grosso. Disponível em: http://www.fisica.ufmt.br/pgecn.
Halliday, D., Resnick, R. & Walker, J. (2016). Fundamentos da Física. Rio de Janeiro: LTC.
Kiefer, N. I. S. & Pilatti, L. A. (2014). Roteiro para a Elaboração de uma Aula Significativa. Revista Brasileira de Ensino de Ciência e Tecnologia, 7(1), 1-23.
Kirschbaum, C. (2013). Decisões entre pesquisas quali e quanti sob a perspectiva de mecanismos causais. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 28(82), 179-193.
Kraisig, A. R. & Braibante, M. E. F.(2017). Mapas mentais: instrumento para a construção do conhecimento científico relacionado à temática “cores”. Journal of Basic Education, 4(2), 70-83.
Lijnse, P. L. (1995). ‘Developmental Research as a Way to an Empirically Based Didactical Structure of Science. Science Education, 79(2), 189-199.
M’Eheut, M.; Psillos, D. (2004) Teaching–learning sequences: aims and tools for Science education research. International Journal of Science Education, 26(5), 515-535.
Millar, R. (1989). Constructive Criticisms. International Journal of Science Education, 11(5), 587-596.
Moreira, M. A. (1990). Pesquisa em ensino: o Vê epistemológico de Gowin. São Paulo: Editora Pedagógica e Universitária Ltda.
Moreira, M. A & Masini, E. F. S. (2006). Aprendizagem significativa: a teoria de David Ausubel. São Paulo: Centauro.
Moreira, M. A. (2007). Aprendizagem significativa: da visão clássica à visão crítica. I Encuentro Nacional Sobre Enseñanza De La Matemática. Tandil. Argentina: Universidad Nacional del Centro de la Provincia de Buenos Aires. Disponível em: http:// moreira.if.ufrgs.br/visaoclasicavisaocritica.pdf.
Moreira, M. A.(2010). Aprendizagem significativa crítica. Porto Alegre: UFRGS.
Moreira, M. A. (2012). O Que É Afinal Aprendizagem Significativa?. Porto Alegre: UFRGS.
Nicola, J.A & Paniz, C. M. (2016). A importância da utilização de diferentes recursos didáticos no ensino de biologia. Infor, Inov. Form., Rev. NEaD-Unesp, 2(1), 355-381.
Ranzani, R. & Pessanha, M. (2013). Metodologias de Ensino e Avaliação em Sequências Didáticas Produzidas por Professores de Ciências. IX Congresso Internacional sobre Investigacion en Didáctica de las Ciencias. (p. 2952-2956). Girona: Comunicación. Disponível em: https://ddd.uab.cat/pub/edlc/edlc_a2013nExtra/edlc_a2013nExtra.
Ronch, S. F. A., Zoch, A. N. & Locatelli, A. (2015). Aplicação da Unidade de Ensino Potencialmente Significativa (UEPS) para introdução dos conteúdos de química e biologia no ensino médio. Polyphonía, 26 (2), 129-142.
Ruthven, K., Laborde, C., Leach, J. & Tiberghien, A. (2009). Design Tools in Didactical Research: instrumenting the epistemological and cognitive aspects of the design of teaching sequences. Educational Researcher, 38(5), 329-342.
Savinainen, A. & Viiri, J. (2008). The Force Concept Inventory as a Measure of Students Conceptual Coherence. International Journal of Science and Mathematics Education, 6(4), 719-740.
Seferin, Á, M. L. (2016). Cosmologia e Atividades investigativas no ensino médio: um estudo sobre os efeitos dessa abordagem sobre a aprendizagem dos estudantes. Dissertação de Mestrado em Ensino na Educação Básica. São Mateus: Universidade Federal do Espirito Santo. Disponível em: http://posgraduacao.saomateus.ufes.br/.
Sousa, C. O., Silvano, A. M. C & Lima, I. P.(2018). Teoria da aprendizagem significativa na prática docente. Revista Espacions, 39(23), 27.
Tuffi, E. B. & Pires, A. C. D. (2016). A utilização e produção de vídeos didáticos como ferramenta metodológica no processo ensino/aprendizagem de química. Os desafios da escolar paranaense na perspectiva do professor PDE, 1, 1-22.
Viiri, J. & Savinainen, A. (2008). Teaching-learning sequences: A comparison of learning demand analysis and educational reconstruction. Lat. Am. J. Phys. Educ, 2 (2), 80-86. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/28233825_Teaching-learning_sequences_A_comparison_of_learning_demand_analysis_and_educational_reconstruction.
Weinstein, Y., Madan, C. R. & Sumeracki, M. A. (2018). Teaching the science of learning. Cognitive Research: Principles and Implications, 3(2), 1-17. Disponível em: https://cognitiveresearchjournal.springeropen.com/articles/10.1186/s41235-017-0087-y.
West, E., & Wallin, A. (2013). Students' learning of a generalized theory of sound transmission from a teaching–learning sequence about sound, hearing and health. International Journal of Science Education, 35(6), 980-1011.
Backes D. S., Colomé J. S., Erdmann R. H & Lunardi V. L. (2011). Grupo focal como técnica de coleta e análise de dados em pesquisas qualitativas. O Mundo da Saúde, 35(4), 438-442.
Barbosa, J. O., Paulo, S. R & Rinaldi, C. (1999). ''Investigação do papel da experimentação na construção de conceitos em eletricidade no ensino médio''. Caderno Catarinense de Ensino de Física, 16(1), 105-122.
Beber S. Z. C & Pino J. C. D. (2017). Princípios da Teoria da Aprendizagem Significativa e os Saberes Populares: referencias para o ensino de Ciências. Anais do XI ENPEC. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina. Disponível em: http://abrapecnet.org.br/enpec/xi-enpec/anais/lista_area_15.htm.
Caderno de Exercícios. (2019). Espaço ou Posição: a placa da estrada. Youtube. Disponível em: <https://youtu.be/xIJ6zJdg2kA>.
Costa, S. F. (1998). Introdução Ilustrada à Estatística. São Paulo: Harbra.
Descomplica. (2018). Movimento Uniforme. Youtube. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=UbRS2iHt-uo>.
Eisner, E. W. (1981). On the differences between scientific and artistic approaches to qualitative research. Educational Researcher, 10(4), 5-9.
Google. (2019a). Google Earth. Disponível em: https://www.google.com.br/intl/pt-BR/earth/.
Google. (2019b). Google Maps. Disponível em: http://maps.google.com/.
Guarrezi, S. T. (2020). Projeto e avaliação de uma sequência de ensino-aprendizagem sobre cinemática escalar: uma abordagem fundamentada no conceito de demanda de aprendizagem. Dissertação de Mestrado de Ensino de Ciências Naturais. Cuiabá: Universidade Federal de Mato Grosso. Disponível em: http://www.fisica.ufmt.br/pgecn.
Halliday, D., Resnick, R. & Walker, J. (2016). Fundamentos da Física. Rio de Janeiro: LTC.
Kiefer, N. I. S. & Pilatti, L. A. (2014). Roteiro para a Elaboração de uma Aula Significativa. Revista Brasileira de Ensino de Ciência e Tecnologia, 7(1), 1-23.
Kirschbaum, C. (2013). Decisões entre pesquisas quali e quanti sob a perspectiva de mecanismos causais. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 28(82), 179-193.
Kraisig, A. R. & Braibante, M. E. F.(2017). Mapas mentais: instrumento para a construção do conhecimento científico relacionado à temática “cores”. Journal of Basic Education, 4(2), 70-83.
Lijnse, P. L. (1995). ‘Developmental Research as a Way to an Empirically Based Didactical Structure of Science. Science Education, 79(2), 189-199.
M’Eheut, M.; Psillos, D. (2004) Teaching–learning sequences: aims and tools for Science education research. International Journal of Science Education, 26(5), 515-535.
Millar, R. (1989). Constructive Criticisms. International Journal of Science Education, 11(5), 587-596.
Moreira, M. A. (1990). Pesquisa em ensino: o Vê epistemológico de Gowin. São Paulo: Editora Pedagógica e Universitária Ltda.
Moreira, M. A & Masini, E. F. S. (2006). Aprendizagem significativa: a teoria de David Ausubel. São Paulo: Centauro.
Moreira, M. A. (2007). Aprendizagem significativa: da visão clássica à visão crítica. I Encuentro Nacional Sobre Enseñanza De La Matemática. Tandil. Argentina: Universidad Nacional del Centro de la Provincia de Buenos Aires. Disponível em: http:// moreira.if.ufrgs.br/visaoclasicavisaocritica.pdf.
Moreira, M. A.(2010). Aprendizagem significativa crítica. Porto Alegre: UFRGS.
Moreira, M. A. (2012). O Que É Afinal Aprendizagem Significativa?. Porto Alegre: UFRGS.
Nicola, J.A & Paniz, C. M. (2016). A importância da utilização de diferentes recursos didáticos no ensino de biologia. Infor, Inov. Form., Rev. NEaD-Unesp, 2(1), 355-381.
Ranzani, R. & Pessanha, M. (2013). Metodologias de Ensino e Avaliação em Sequências Didáticas Produzidas por Professores de Ciências. IX Congresso Internacional sobre Investigacion en Didáctica de las Ciencias. (p. 2952-2956). Girona: Comunicación. Disponível em: https://ddd.uab.cat/pub/edlc/edlc_a2013nExtra/edlc_a2013nExtra.
Ronch, S. F. A., Zoch, A. N. & Locatelli, A. (2015). Aplicação da Unidade de Ensino Potencialmente Significativa (UEPS) para introdução dos conteúdos de química e biologia no ensino médio. Polyphonía, 26 (2), 129-142.
Ruthven, K., Laborde, C., Leach, J. & Tiberghien, A. (2009). Design Tools in Didactical Research: instrumenting the epistemological and cognitive aspects of the design of teaching sequences. Educational Researcher, 38(5), 329-342.
Savinainen, A. & Viiri, J. (2008). The Force Concept Inventory as a Measure of Students Conceptual Coherence. International Journal of Science and Mathematics Education, 6(4), 719-740.
Seferin, Á, M. L. (2016). Cosmologia e Atividades investigativas no ensino médio: um estudo sobre os efeitos dessa abordagem sobre a aprendizagem dos estudantes. Dissertação de Mestrado em Ensino na Educação Básica. São Mateus: Universidade Federal do Espirito Santo. Disponível em: http://posgraduacao.saomateus.ufes.br/.
Sousa, C. O., Silvano, A. M. C & Lima, I. P.(2018). Teoria da aprendizagem significativa na prática docente. Revista Espacions, 39(23), 27.
Tuffi, E. B. & Pires, A. C. D. (2016). A utilização e produção de vídeos didáticos como ferramenta metodológica no processo ensino/aprendizagem de química. Os desafios da escolar paranaense na perspectiva do professor PDE, 1, 1-22.
Viiri, J. & Savinainen, A. (2008). Teaching-learning sequences: A comparison of learning demand analysis and educational reconstruction. Lat. Am. J. Phys. Educ, 2 (2), 80-86. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/28233825_Teaching-learning_sequences_A_comparison_of_learning_demand_analysis_and_educational_reconstruction.
Weinstein, Y., Madan, C. R. & Sumeracki, M. A. (2018). Teaching the science of learning. Cognitive Research: Principles and Implications, 3(2), 1-17. Disponível em: https://cognitiveresearchjournal.springeropen.com/articles/10.1186/s41235-017-0087-y.
West, E., & Wallin, A. (2013). Students' learning of a generalized theory of sound transmission from a teaching–learning sequence about sound, hearing and health. International Journal of Science Education, 35(6), 980-1011.
Fichiers supplémentaires
Publié-e
2020-06-03
Comment citer
Tortelli Guarrezi, S., Paes de Barros, M., & Ferreira da Silva, D. (2020). Sequências de ensino-aprendizagem: uma abordagem baseada nas demandas de aprendizagem para o ensino de Física. Pesquisa E Ensino, 1, e202017. https://doi.org/10.37853/pqe.e202017
Numéro
Rubrique
Artigos
