História do Centro de Ensino de 2º Grau Professor Anísio Teixeira (1974-1985)
DOI :
https://doi.org/10.37853/pqe.e202036Résumé
Este trabalho objetiva evidenciar a (re) construção da história do Centro de Ensino de 2º Grau Professor Anísio Teixeira em Natal-RN (1974 a 1985). A investigação fundamenta-se na Nova História alicerçada na cultura escolar e na história das instituições escolares, tecendo diálogos com as fontes documentais, como: PPP da escola, a Lei Nº 5.692/71, os diplomas, as atas, os escriturários de cartas pedagógicas das vozes de diretores e professores, compondo o corpus da pesquisa. Conclui-se que o Anísio Teixeira era uma escola de referência na capital, no ensino técnico profissionalizante em administração e contabilidade, pois a maioria dos estudantes que lá se formavam conseguiam colocação no comércio. Verificou-se que a instituição lócus de pesquisa foi inaugurada para legitimar a lei, o tecnicismo e o currículo pragmático/utilitarista.
Téléchargements
Références
Azevedo, L. P. de M. C., da Paz, A. L. A., Silva, M. G. G. da, & Medeiros Neta, O. M. de. (2020). Os Repositórios Digitais e a pesquisa em História da Educação. Pesquisa e Ensino, 1, e202035. https://doi.org/10.37853/pqe.e202035
Bobbitt, J. F. (2004). O currículo. Lisboa: Didática.
Cavalcanti Neto, A. L. G.; & Aquino, J. de L. F. (2009). A avaliação da aprendizagem como um ato amoroso: o que o professor pratica? Educação em Revista, Belo Horizonte, v. 25, n. 2, p. 223-240, ago. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-46982009000200010&lng=en&nrm=iso.
Chartier, R. (1988). A história cultural entre práticas e representações. Tradução de Maria Manuela Galhardo. Lisboa: Difusão Editora.
Costa, A. M. F. da (2017). Ensino Técnico Profissionalizante no Centro de Ensino de 2º Grau Professor Anísio Teixeira: uma análise histórica das práticas pedagógicas (1974-1985). 119f. Dissertação – Mestrado em Educação. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte. Programa de Pós-Graduação em Educação Profissional, Natal-RN.
Cunha, L. A. (2005). O ensino profissional na irradiação do industrialismo. São Paulo: Unesp.
Frago, A. V. (1995). Historia de la educación e historia cultural. Revista Brasileira de Educação, São Paulo, n.0, p.63-82, set./dez.
Germano, J. W. (2011). Estado militar e educação no Brasil (1964-1985). 5. ed. São Paulo: Cortez.
Hoffmann, J. (1993). Avaliação mediadora: uma prática em construção da pré-escola à universidade. Porto Alegre: Mediação.
Julia, D. (2001). A cultura escolar como objeto histórico. Revista Brasileira de História da Educação, Campinas, n.1, p.09-43, jan./jun.
Lei nº 5.692, de 11 de agosto de 1971. (1971). Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5692.htm.
Lei nº 7.044, de 18 de outubro de 1982. (1982). Altera dispositivos da Lei nº 5.692, de 11 de agosto de 1971, referentes a profissionalização do ensino de 2º grau. Diário oficial da União. Brasília. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7044.htm.
Libâneo, J. C. (1994). Didática. São Paulo: Cortez.
Luckesi, C. C. (1994). Filosofia da educação. São Paulo: Cortez Editora.
Magalhães, J. (1996). Contributo para a história das instituições educativas: entre a memória e o arquivo. Braga: Universidade do Minho.
Magalhães, J. (2004). Tecendo nexos: história das instituições educativas. Bragança Paulista-SP: Editora Universitária São Francisco.
Magossi, J. C.; & Oliveira, A. F. de (2015). Perspectivas metodológicas para o ensino de matemática: para além da racionalidade instrumental. III Simposio Internacional de Inovação em Educação. Disponível em: http://www.lantec.fe.unicamp.br/inova2015/images/trabalhos/artigos/T7.pdf.
Nosella, P.; & Buffa, E. (2010). Instituições escolares: por que e como pesquisar. Campinas-SP: Alínea.
Nunes, M. F. (1993). As metodologias de ensino e o processo de conhecimento científico. Educar em Revista, Curitiba, n. 9, p. 49-58, Dez. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-40601993000100008&lng=en&nrm=iso.
Projeto Político Pedagógico da Escola Estadual Professor Anísio Teixeira-PPP. (2015). Natal: SEECD-RN.
Saviani, D. (2010). História das ideias pedagógicas no Brasil. 3. ed. Campinas-SP: Autores Associados.
Saviani, D. (2005). As concepções pedagógicas na história da educação brasileira. Campinas-SP. Disponível em: http://www.histedbr.fe.unicamp.br/navegando/artigos_pdf/Dermeval_Saviani_artigo.pdf.
Shudo, R. (2016). Sala de aula e avaliação: caminhos e desafios. Disponível em: http://www.educacional.com.br/articulistas/outrosEducacao_artigo.asp?artigo=regina0001.
Silva, L. L. S., Germano, J. W. & et. al, In: Seabra, G. F.; & Mendonça, I. T. L. (2009). Educação ambiental para a sociedade sustentável e saúde global. 2ª edição. João Pessoa: Editora Universitária da UFPB, Vol. III.
Silva, T. T. da (2004). Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. 2ª ed. Belo Horizonte: Autêntica.
Skinner, B. F. (1972). Tecnologia do ensino. Tradução de Rodolpho Azzi. São Paulo: Herder, Ed. da Universidade São Paulo.
Vasconcelos, C. dos S. (1998). Avaliação da aprendizagem: práticas de mudanças. São Paulo: Libertad - Centro de Formações e Assessoria Pedagogia.