“O Show da Luna!” como ferramenta didática mediadora no ensino de Ciências nos anos iniciais do Ensino Fundamental
DOI :
https://doi.org/10.37853/pqe.e202040Résumé
A pesquisa buscou investigar contribuições da animação O Show da Luna! enquanto estratégia didática para mediar o ensino de Ciências nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Por meio de um levantamento em bases de dados, buscou-se subsídio teórico em artigos relacionados ao ensino de Ciências e utilização de animações como recurso didático. Como encaminhamento metodológico, o estudo se constituiu como qualitativo, na modalidade exploratória-explicativa, além de utilizar-se da análise de conteúdo. Os resultados obtidos foram ordenados conforme a classificação da Base Nacional Comum Curricular, que organiza as áreas das Ciências em três unidades temáticas, sendo todas elas contempladas em O Show da Luna!. Conclui-se, portanto, que o desenho possui potencial como mediador pedagógico no ensino de Ciências, constituindo-se em uma alternativa didática para mediar o ensino, além de auxiliar no cenário atual constituído pela pandemia da Covid-19, uma vez que utilizar tecnologias como mediadoras é fundamental para o ensino remoto.
Palavras-chave: Ensino de ciências. Estratégia didática. O show da Luna!. Mediação.
Téléchargements
Références
Arantes, A. R. V. (2006). Políticas Educacionais no Brasil: Visão Geral da Educação Superior. Pontifícia universidade Católica de Goiás. Retirado em 22 de agosto, 2020, de: http://catolicadeanapolis.edu.br/revmagistro/wp-content/uploads/2013/05/POL%C3%8dticas-educacionais-no-brasil.pdf.
Alvarenga, D. (2016, fevereiro 01). Sucesso na TV e 'made in Brazil', Luna é o fenômeno infantil da vez. G1, Economia/Mídia e Marketing. Disponível em: http://g1.globo.com/economia/midia-e-marketing/noticia/2016/02/sucesso-na-tv-e-made-brazil-luna-e-o-fenomeno-infantil-da-vez.html.
Andrade, C. B. (2017). Ler as imagens dos desenhos animados: um hábito a ensinar e aprender na escola. A Cor das Letras, 13(1), 157-181. Disponível em: http://periodicos.uefs.br/index.php/acordasletras/article/view/1478. doi: 10.13102/cl.v13i1.1478
Barbosa, E. S., Chaves, M. J. C., Torres, M. N. B. F., & Nóbrega-Therrien, S. M. (2018) O desenho animado como metodologia ativa e lúdica no processo de ensino-aprendizagem em enfermagem. Educação: Teoria e Prática, 28(59), 529-547. Disponível em: http://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/educacao/article/view/12191. doi: 10.18675/1981-8106
Bardin, L. (1977). Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70.
Bezerra, L. R. (2012). História do desenho animado e sua influência na formação infantil. Anais do XI Encontro Cearense de História da Educação; I Encontro Nacional do Núcleo de História e Memória da Educação (pp. 1182-1195). Fortaleza: Imprece. Retirado em 31 de março de 2020, de: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/24841.
Bitencourte, A. D., & Rodriguez, R. C. M. C. (2019). Construindo saberes sobre a separação dos resíduos sólidos na Educação Infantil. Relacult - Revista Latino-americana de Estudos em Cultura e Sociedade, 5(4), 1-12. Disponível em: http://periodicos.claec.org/index.php/relacult/article/view/1292. doi: 10.23899/relacult.v5i4.1292
Brasil (2018). Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Brasília.
Cachapuz, A., Gil-Perez, D., & Carvalho, A. M. P. (2005). A necessária renovação do ensino das ciências. São Paulo: Cortez.
Cardoso, M. H. M.; Souza, V. R. M., & Oliveira, J. A. M. (2018). Currículo, desenho animado e diversidade. Revista Educação Especial, 31(61), 311-322. Disponível em: https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/28624. doi: 10.5902/1984686x28624
Cevasco, M. E. (2003). As Dez Lições Sobre os Estudos Culturais. São Paulo: Boitempo Editorial.
Coll, C.; & Monereo, C. (2010). O potencial das TIC para o ensino e para a aprendizagem. In: C. C., C. M.. Psicologia da Educação Virtual: aprender e ensinar com as tecnologias da informação e educação. (pp. 76-90). Porto Alegre: Artmed.
Costa, M. V., Silveira, R. H., & Sommer, L. H. Estudos culturais, educação e pedagogia. Revista brasileira de Educação, 23(1), 36-61. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/rbedu/n23/n23a03.pdf
Dalmaso, A. C., & Neuscharank, A. (2019) Estudos culturais na formação de professores/as: problematizando a pedagogia a partir de desenhos animados. Nuances: estudos sobre Educação, 30(1), 236-247. Disponível em: https://revista.fct.unesp.br/index.php/Nuances/article/view/5914. doi: 10.32930/nuances.v30i1.5914
Franco, A. P. (2010) A cultura midiática infantil e a construção da noção de tempo histórico. Cadernos Cedes, 30(82), 310-323. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S01012622010000300003&script=sci_abstract&tlng=pt. doi: 10.1590/s0101-32622010000300003
Gil, A. C. (2008). Métodos e técnicas de pesquisa social. (6a ed.). São Paulo: Atlas.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). (2020). Acesso à internet e à televisão e posse de telefone móvel celular para uso pessoal 2018. Pesquisa Nacional por amostra de domicílios contínua, Rio de Janeiro. Retirado em 6 de julho de 2020, de: https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv101705_informativo.pdf.
Jacob, T. S. G., Maia, E. D., & Messeder, J. C. (2017) Desenhos animados como possibilidades didáticas para ensinar conceitos químicos nos Anos Iniciais. Revista de Ensino de Ciências e Matemática, 8(3), 61-77. Disponível em: http://revistapos.cruzeirodosul.edu.br/index.php/rencima/article/view/1135/896. doi: 10.26843/rencima.v8i3
Kellner, D. (2001). A cultura da mídia: Estudos culturais, identidade e política entre o moderno e o pós-moderno. Bauru: EDUSC.
Kominsky, L., & Giordan, M. (2002). Visões de ciência e sobre cientista entre estudantes do ensino médio. Química Nova na escola, 40(2), 11-18. Disponível em: http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc15/v15a03.pdf.
Leitão, A. S. P., & Betti, M. (2013). Entre fadas e alienígenas: desenhos animados televisivos, ética e educação física nos primeiros anos do Ensino Fundamental. Atos de pesquisa em Educação, 8(1), 30-59. Disponível em: https://repositorio.unesp.br/handle/11449/135137.
Leite, B. S. (2020). Estudo do corpus latente da internet sobre as metodologias ativas e tecnologias digitais no ensino das Ciências. Pesquisa e Ensino, 1, e202012. https://doi.org/10.37853/pqe.e202012
Leles, D. G., & Miguel, J. R. (2017). Desenho animado como instrumento de ensino das Ciências. Revista de Educação, Ciências e Matemática, 7(1), 153-164 Disponível em: http://publicacoes.unigranrio.edu.br/index.php/recm/article/view/4343.
Lima, I. M. C., & Sousa, M. A. (2014). Potencialidades da TV e vídeo na aprendizagem da escrita no 4º Ano do Ensino Fundamental do Colégio Municipal Leniza Menezes de Jesus, em Ribeirópolis/Sergipe. Scientia Plena, 10(4). Disponível em: https://www.scientiaplena.org.br/sp/article/view/1926/962.
Maknamara, M. (2015). Natureza e desenhos animados: conexões com a formação docente em ciências. Alexandria: Revista de Educação em Ciência e Tecnologia, 8(2), 75-87. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/alexandria/article/view/19825153.2015v8n2p75. doi: 10.5007/1982-5153.2015v8n2p75
Marconi, M. A., & Lakatos, E. M. (2003). Fundamentos de metodologia científica. (5a ed.). São Paulo: Atlas.
Martín-Barbero, J. Tecnicidade, identidades, alteridades: mudanças e opacidades da comunicação no novo século In: D. Moraes. Sociedade midiatizada. (pp. 51-79). Rio de Janeiro: Manuad.
Massi, L. (2014, outubro 18). O que é Ciência?. [Arquivo de vídeo]. Recuperado de https://www.youtube.com/watch?v=ZYz0O8gFbyQ
Mesquita, N. A. S., & SOARES, M. H. F. B. (2008). Visões de ciência em desenhos animados: uma alternativa para o debate sobre a construção do conhecimento científico em sala de aula. Ciência & Educação (bauru), 14(3), 417-429. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1516-73132008000300004&script=sci_abstract&tlng=pt. doi: 10.1590/s1516-73132008000300004
Monteiro, P. C., & Santin-Filho, O. (2013). A influência dos desenhos animados nas atitudes frente à ciência e a ser cientista. Acta Scientiarum. Education 35(2), 191-200. Disponível em: http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/ActaSciEduc/article/view/17551. doi: 10.4025/actascilangcult.v35i2.17551.
Odinino, J. P. Q., & Souza, G. J. A. (2020). Desenho animado e imaginário infantil de massa: narrativas, mito e mídias na mediação escolar (cartoon and child imaginary of mass media). Revista Eletrônica de Educação, 14, 1-18. Disponível em: http://www.reveduc.ufscar.br/index.php/reveduc/article/view/3772. doi: 10.14244/198271993772.
Oliveira, M. K.. (1993). Vygotsky. Aprendizado e Desenvolvimento. Um processo sócio-histórico. São Paulo: Scipione.
Rodrigues, R. N. M. (2016). A divulgação científica e o desenho animado O Show da Luna!: Uma possibilidade de iniciação do método de pesquisa científica na infância. (Trabalho de conclusão de curso). Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro. Retirado em 31 de março de 2020, de: https://pantheon.ufrj.br/handle/11422/2614
Saraiva, L. H. G. (2014). Os Desenhos Animados Educativos de Televisão no Cotidiano das Crianças. Anais do 11º Encontro de Pesquisa em Educação da Região Sudeste - ANPED (pp. 1-9). São João Del Rei: Culturas, Políticas e Práticas Educacionais e suas Relações com a Pesquisa. Retirado em 17 de abril de 2020, de: https://anpedsudeste2014.files.wordpress.com/2015/07/lc3bacia-helena-gomes-saraiva-magali-reis.pdf.
Sardelich, M. E. (2006). Leitura de imagens, cultura visual e prática educativa. Cadernos de pesquisa, 36(128), 451-472. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/cp/v36n128/v36n128a09.pdf
Silva, R. T. M., & Gomes, L. R. (2017). O conceito de ciência presente em desenhos animados: semiformação e formatação do pensamento. Devir Educação, 1(1). 97-109. Disponível em: http://devireducacao.ded.ufla.br/index.php/DEVIR/article/view/16.
Siqueira, D. C. O. (2006). O cientista na animação televisiva: discurso, poder e representações sociais. Em Questão, 12(1), 131-148. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/EmQuestao/article/view/14.
Storino, A. L. B. (2015). Desenhos animados: (re) pensando gênero e estética. Rev. Diversidade e Educação 3(6), 49-52. Disponível em: https://periodicos.furg.br/divedu/article/view/6379/4288.
Tomazi, A. L., Pereira, A. J., Schüller, C. M., Piske, K., & Tomio, D. (2009). O que é e quem faz ciência? Imagens sobre a atividade científica divulgadas em filmes de animação infantil. Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências, 11(2), 335-353. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S198321172009000200335&lng=pt&tlng=pt. doi: 10.1590/1983-21172009110209
Von Linsingen, L. (2007). Mangás e sua utilização pedagógica no ensino de Ciências sob a perspectiva CTS. Ciência & Ensino, 1(número especial), 1-9.
Xavier, J. L. A., & Gonçalves, C. B. (2017). Estratégias de divulgação científica para crianças através de desenhos animados da TV. Revista de Estudos e Pesquisas Sobre Ensino Tecnológico (educitec), 3(5), 58-69. Disponível em: https://sistemascmc.ifam.edu.br/educitec/index.php/educitec/article/view/146.
