Alfabetização Midiática e Informacional na formação do professor
DOI :
https://doi.org/10.37853/pqe.e202046Résumé
O artigo apresenta o conceito da Alfabetização Midiática e Informacional, tendo como referência as funções do uso das mídias e das tecnologias, compreendidas como possibilidades na construção do conhecimento. Apresenta o contexto socioeconômico, as tendências de mercado e as políticas públicas, como fatores importantes para apresentar as novas mídias e sua utilização nos ambientes escolares, bem como seus desdobramentos na relação ensino-aprendizagem e na formação de professores. Foi realizado um estudo exploratório a fim de conhecer as impressões dos participantes sobre o uso das plataformas educacionais e jogos digitais em ambientes de aprendizagem. Inferimos que os sujeitos envolvidos na pesquisa mostraram uma atitude positiva frente ao emprego de recursos tecnológicos em sala de aula e compreendendo a necessidade de adequação aos recursos utilizados, ainda que haja limitações de seu uso devido à falta de infraestrutura, mas que as dificuldades precisam ser superadas.
Palavras-chave: Formação de professores. Alfabetização midiática e informacional. Plataformas educacionais.
Téléchargements
Références
Alves, L. (2016). Práticas inventivas na interação com as tecnologias digitais e telemáticas: o caso do Gamebook Guardiões da Floresta. Revista de Educação Pública, 25, 574–593.
Amiel, T., Gonsales, P., & Sebriam, D. (2018). Recursos Educacionais Abertos no Brasil: 10 anos de ativismo. EmRede - Revista De Educação a Distância, 5(2), 246-258. Recuperado de https://www.aunirede.org.br/revista/index.php/emrede/article/view/346
Amiel, T., & Amaral, S. F. do. (2013). Questionando a Fluência Tecnológica de Alunos e Professores. Revista Brasileira de Informática Na Educação, 21(3), 1–11.
Arroyo, M.G. Ciclo de Desenvolvimento Humano e formação de professores. Educação e sociedade. Campinas, SP, v. 20, n. 68, p. 143-162, dezembro 1999.
Bacich, L.; Tanzi Neto, A., & Trevisani, F. M. (2015) Ensino Híbrido: Personalização e Tecnologia na Educação. Porto Alegre: Penso.
Batista, T. C. da S., & Toschi, M. S. (2017). Reflexões sobre as concepções de tecnologia nas Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Fundamental. In I. P. A. Veiga, C. M. Q. Q. Viana, E. F. Silva, & L. C. Machado (Eds.), Docência, Currículo e Avaliação: territórios referenciais para formação docente (pp. 231–246). Curitiba: CRV.
Beder, D. M., Otsuka, J. L., Braghim, G. C., Barros, H. L. M. A., Aciole, L. Y. S., & Garcia, P. H. R. (2017). REMAR: Uma Plataforma de Apoio à Publicação e Customização de Jogos Educacionais Abertos.
Brasileiro, A. M. M. (2016). Manual de produção de textos acadêmicos e científicos. São Paulo: Atlas.
Carbonell, J. (2002) A aventura de inovar: a mudança na escola. Porto Alegre: Artmed Editora.
Cardoso, F., Otsuka, J., Tosta, M., & Beder, D. (2019). Estudo sobre dados relevantes para o acompanhamento de participações em jogos educacionais. Brazilian Symposium on Computers in Education (Simpósio Brasileiro de Informática na Educação - SBIE), 30(1), 922. doi: http://dx.doi.org/10.5753/cbie.sbie.2019.922
Costa, E. (2013). Guia de sobrevivência: Edmodo para professores. Braga: Universidade Católica Portuguesa.
Demo, P. (2007). Alfabetizações: desafios da nova mídia. Ensaio: Avaliação e Políticas Públicas em Educação, v. 15, n. 57, 542–564.
Garces, S. B. B. (2010). Classificação e Tipos de Pesquisas. Universidade de Cruz Alta: Unicruz.
Garcia, W. E. & Farias, I. M. S. (2005). Estado, Política Educacional e Inovação Pedagógica. O Público e o Privado, n. 5, 1-14.
Silva, S. M. O. C. & Gomes, F. C. Tecnologias e mídias digitais no contexto escola: Uma análise sobre a percepção dos professores. In XII EDUCERE. Anais... PUCPR, p. 31225-31239. 2015 Recuperado de: http://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2015/20367_8499.pdf
Leite, B. S. (2020). Estudo do corpus latente da internet sobre as metodologias ativas e tecnologias digitais no ensino das Ciências. Pesquisa e Ensino, 1, e202012. https://doi.org/10.37853/pqe.e202012
Lévy, P. (2010). Cibercultura. São Paulo: Editora 34.
Morán, J. M. (2015). Mudando a Educação com metodologias ativas. In C. A. de Souza & O. E. T. Morales (Eds.), Coleção Mídias Contemporâneas. Convergências Midiáticas, Educação e Cidadania: aproximações jovens. Vol. II. (pp. 15–33). PG: Foca Foto-PROEX/UEPG.
Oliveira, M. R. N. S. (2014) Revendo a discussão: Do mito da tecnologia ao paradigma tecnológico. In R. H. Tavares, & S. D. Gomes (Eds.), Sociedade, educação e redes: Desafios à formação crítica. Araraquara: Junqueira & Marin.
Otsuka, J. L.& Beder, D. M. (2018). Jogos Educacionais Abertos. In: Valente, J. A.; Freire, F. M. P.; & Arantes, F. L. (Org.). Tecnologia e educação: passado, presente e o que está por vir. 1ed. Campinas: Nied/Unicamp, 2018, v., p. 279-301.
Reis, D. D. & Siqueira, L. B. (2020) Os Multiletramentos e o Filme Viva a Vida é uma Festa: uma Discussão da Linguagem Audiovisual do Cinema na Educação Infantil. In A. Versuti (Org.) Tertúlia de ensaios e poéticas sobre Educação, Tecnologias e Comunicação (pp. 199-226). Aveiro: Ria Editorial.
Remar.rnp.br. Recursos Educacionais Multiplataformas Abertos na Rede. Jogo Investigação AMI. Recuperado em 29 maio, 2019, de http://remar.rnp.br/published/5ceafbc124aa9a0001d04fe0/web/.
Silva, A. F. de, & Souza, A. L. L. de. (2013). Condições do trabalho escolar: desafios para os sistemas municipais de ensino. Cadernos de Pesquisa, 43(150), 772–787.
Unesco (2012). Declaração REA de Paris. Disponível em http://www.unesco.org/new/fileadmin/MULTIMEDIA/HQ/CI/CI/pdf/Events/Portuguese_Paris_OER_Declaration.pdf
Vasconcellos, C. (2012). Planejamento: projeto de ensino-aprendizagem e projeto político-pedagógico. São Paulo: Libertad.
Werthein. J. A sociedade da informação e seus desafios. Ci. Inf., Brasília. v. 29, n. 2, p. 71-77, maio/ago. 2000.
Wordclouds.com. Free online word cloud generator and tag cloud creator. Recuperado em 24 junho, 2019, de https://www.wordclouds.com/.
Wilson, C., Grizzle, A., Ramon, T., Akyempong, K., & Cheung, C.-K. (2013). Alfabetização midiática e informacional: currículo para formação de professores. Brasília: UNESCO, UFMT.
