Aspectos e possibilidades sobre o uso de tecnologias digitais na Educação Estatística: discussões a partir da metodologia do Nepso

Autores

DOI:

https://doi.org/10.37853/pqe.e202048

Resumo

As tecnologias digitais (TD) intensificaram a produção e acesso a informações disponíveis mundialmente. O tráfego intenso e crescente dos conteúdos digitais transporta consigo uma quantidade relevante de conceitos e ideias estatísticos propagados por meios de comunicação e interação. Interessados por essa temática, objetivamos selecionar e comunicar parte de uma pesquisa para evidenciar e discutir o uso de tecnologias na Educação Estatística (EE). Para tal, alguns aspectos e possibilidades são propostos e analisados tendo em vista o letramento estatístico, uma competência fundamental dessa área. Na perspectiva da metodologia do programa Nossa Escola Pesquisa Sua Opinião (Nepso), alguns resultados da utilização do WhatsApp, Facebook e Excel em pesquisa educativa de opinião, realizada por alunos do Ensino Fundamental, são explorados visando à reflexão sobre contribuições e limitações das TD na aprendizagem estatística. Destarte, conclui-se, dentre outras coisas, que o Nepso, aliado ao uso dessas TD, é um importante investimento didático para a EE.

Palavras-chave: Educação estatística. Letramento estatístico. Pesquisa de opinião. Nepso. Tecnologias digitais.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Bacich, L., Tanzi Neto, A., & Trevisani, F. M. (2015). Ensino Híbrido: personalização e tecnologia na educação. In: Bacich, L., Tanzi Neto, A., & Trevisani, F. M. (Orgs.). Ensino Híbrido: personalização e tecnologia na educação. (pp. 47-65). Porto Alegre: Penso.

Batanero, C., Godino, J. D., & Cañizares, M. J. (2005). Simulation as a tool to train pre-service school teachers. Proceedings of First ICMI African Regional Conference. Johannesburg: ICMI.

Ben-Zvi, D. (2011). Statistical reasoning learning environment. Ibero-America Journal of Mathematics and Technology Education, 2(2), pp. 1-13.

Bezerra, A. C. V., Silva, C. E. M., Soares, F. R. G., & Silva, J. A. M. (2020). Fatores associados ao comportamento da população durante o isolamento social na pandemia de COVID-19. Ciência & Saúde Coletiva, 25(1), pp. 2411-2421.

Biehler, R., Ben-Zvi, D., Bakker A., & Makar K. (2013). Technological advances in developing statistical reasoning at the school level. In M. A. K. Clements, A. J. Bishop, C. Keitel, J. Kilpatrick, & F. K. S. Leung. (Eds.). Third international handbook on mathematics education. (pp. 643-689). New York: Springer.

Bona, A. S., Fagundes, L. C., & Basso, M. V. A. (2012). Facebook: um possível espaço digital de aprendizagem cooperativa da Matemática. Revista Renote, 10(3), pp. 1-9.

Borba, M. C., Silva, R. S. R., & Gadanidis, G. (2015). Fases das tecnologias digitais em Educação Matemática: sala de aula e internet em movimento. Belo Horizonte: Autêntica Editora.

Brasil. (1998). Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática. SEF. Brasília: MEC/SEF.

Brasil. (2017). Base Nacional Comum Curricular – BNCC. SEF. Brasília: MEC/SEF.

Cazorla, I. M., & Castro, F. C. (2008). O papel da estatística na leitura do mundo: o letramento estatístico. Revista PUBLICATIO UEPG, 16(1), pp. 45-53.

Cazorla, I. M., & Utsumi, M. C. (2010). Reflexões sobre o ensino de Estatística na Educação Básica. In I. Cazorla, & E. Santana. (Orgs.). Do tratamento da informação ao letramento estatístico. (pp. 9-18). Itabuna, Bahia: Via Litterarum.

Chance, B., Ben-Zvi, D., Garfield, J., & Medina, E. (2007). The Role of Technology in Improving Student Learning of Statistics. Technology Innovations in Statistics Education Journal, 1(1). Recuperado de https://escholarship.org/uc/item/8sd2t4rr.

Estevam, E. J. G. (2010). (Res) significando a educação estatística no ensino fundamental: análise de uma sequência didática apoiada nas tecnologias de informação e comunicação. Dissertação de Mestrado em Educação. Presidente Prudente, São Paulo: Universidade Estadual Paulista.

Estevam, E. J. G., & Kalinke, M. A. (2013). Recursos tecnológicos e ensino de estatística na educação básica: um cenário de pesquisas brasileiras. Revista Brasileira de Informática na Educação, 21(2), pp. 104-117.

Fonseca, M. C. F. R. (2004). A educação matemática e a ampliação das demandas de leitura e escrita da população brasileira. In M. C. F. R. Fonseca. (Org.). Letramento no Brasil: Habilidades Matemáticas. (pp. 11-28). São Paulo: Global.

Gal, I. (2002). Adult’s statistical literacy: meanings, components, responsibilities. International Statistical Review, 70(1), pp. 1-25.

Hernandes, V. K. (1998). Analisando e avaliando os softwares educacionais. In F. J. Almeida. Introdução à informática para educadores. (p. 35-37). São Paulo: PUC.

Lankshear, C., & Knobel, M. (2007). Sampling ‘the new’ in new literacies. In C. Lankshear, & M. Knobel. A new literacies sampler: new literacies and digital epistemologies. (pp. 1-24). New York : Peter Lang.

Lévy, P. (1999). Cibercultura. São Paulo: Editora 34.

Lima, P. C. (2007). Constituição de práticas de numeramento em eventos de tratamento da informação na educação de jovens e adultos. Dissertação de Mestrado em Educação. Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais.

Lopes, C. E. (2008). O ensino da estatística e da probabilidade na educação básica e a formação dos professores. Cadernos Cedes UNICAMP, Campinas, 28(74), pp. 57-73.

Oliveira, F. J. S. (2018). Abordagens pedagógicas no tratamento da informação. Revista Brasileira de Educação Básica, Belo Horizonte, 3(8), pp. 1-9.

Oliveira, F. J. S. (2019). Letramento estatístico na educação básica: o uso de tecnologias digitais em pesquisas de opinião. Dissertação de Mestrado em Educação e Docência. Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais.

Oliveira, F. J. S. (2020). Nepso – Uma abordagem em três aspectos: pesquisa educativa, aprendizagem e letramento estatístico. Revista Educação Matemática em Foco, 8(3), pp. 81-113.

Oliveira, J. C., & Schimiguel, J. (2018). Whatsapp: aplicativo facilitador no ensino de matemática. Revista de Estudos Aplicados em Educação, 3(5), pp. 27-41.

Reis, M. S., & Barros, O. S. (2018). O Whatsapp no apoio à resolução de problema de matrizes: um produto educacional na EJA. Revista BoEM, 6(11), pp. 138-159.

Ribeiro, A. E. (2014). Tecnologia digital. In: Frade, I. C. A. S., Val, M. G. C., & Bregunci, M. G. C.. Glossário Ceale: termos de alfabetização, leitura e escrita para educadores. Belo Horizonte: FaE UFMG.

Valle, L. (2018). 7 dicas para o uso pedagógico do Whatsapp. [Artigo]. Instituto Net Claro Embratel, 05 de nov. 2018. Recuperado a partir de https://www.institutonetclaroembratel.org.br/educacao/nossas-novidades/reportagens/7-dicas-para-o-uso-pedagogico-do-whatsapp/. Retirado em 01 de dezembro de 2018.

Viali, L., & Sebastiani, R. G. (2010). Ensino de estatística na escola básica com o recurso da planilha. In C. E. Lopes, C. Q. S. Coutinho, & S. A. Almouloud. (Orgs.). Estudos e reflexões em educação estatística. (pp. 193-212). Campinas: Mercado de Letras.

Arquivos adicionais

Publicado

2020-10-26

Como Citar

Oliveira, F. J. de S. (2020). Aspectos e possibilidades sobre o uso de tecnologias digitais na Educação Estatística: discussões a partir da metodologia do Nepso. Pesquisa E Ensino, 1, e202048. https://doi.org/10.37853/pqe.e202048

Edição

Seção

Dossiê: Tecnologias e Metodologias Ativas nos processos de ensino e aprendizagem