Pedagogia Social e Educação Especial: a inclusão do jovem e adulto com deficiência
DOI:
https://doi.org/10.37853/202138Resumo
O Centro Integrado de Educação de Jovens e Adultos (CIEJA) é o formato que mais recebe estudantes jovens e adultos com deficiência no município de São Paulo. Para atender às demandas específicas desse público, o CIEJA Perus I vem desenvolvendo um modelo de atendimento educacional especializado (AEE) baseado em arte educação. Este estudo teve por objetivo analisar o AEE proposto a partir de práticas artísticas, ofertadas por educadores populares. As atividades foram realizadas no ano letivo de 2019, em encontros semanais com duração de 3 horas/aula. As teorias da Pedagogia Social legitimaram teoricamente as ações propostas, justificando a participação de outros profissionais em ações pedagógicas no ambiente escolar. Foi possível identificar melhoras cognitivas, sociais e motoras nos estudantes que participaram do projeto. Concluímos que a parceria entre a educação formal e não formal, através da ação conjunta entre a escola e educadores populares foi benéfica para este grupo de estudantes.
Palavras-chave: Educação de jovens e adultos. Pedagogia social. Educação especial.
Downloads
Referências
Arroyo, M. (2017). Passageiros da Noite: do trabalho para a EJA: itinerários pelo direito a uma vida justa. Petrópolis, RJ: Vozes.
Asa, S. K. P. (2012). Aprendizagem, retenção e transferência de uma nova habilidade motora em crianças: comparação entre os efeitos da prática mental e física. Dissertação de mestrado em Educação. São Paulo: Universidade de São Paulo. Retirado em 15 de janeiro, 2020 de: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47135/tde-05092012-102528/publico/asa_corrigida.pdf
Beisiegel, C. (2003). A educação de jovens e adultos analfabetos no Brasil. Alfabetização e Cidadania, 16, 19-27.
Conferência Mundial de Educação para Todos (1990). Declaração Mundial de Educação para Todos. Plano de ação para satisfazer as necessidades básicas de aprendizagem. Brasília, DF: UNICEF. Disponível em: 12 maio 2018 de http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/salamanca.pdf.
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. (1988). Brasília. versão atualizada até a Emenda n. 77/2014. Disponível em: http://goo.gl/HwJ1Q.
Declaração de Salamanca: Sobre Princípios, Políticas e Práticas na Área das Necessidades Educativas Especiais. (1994) Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/salamanca.pdf.
Decreto Municipal n.º 57.379, de 13 de outubro de 2016. (2016). Diário Oficial do Município de São Paulo.
Decreto nº 7.611, de 17 de novembro de 2011. (2011)Dispõe sobre a educação especial, o atendimento educacional especializado e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/decreto/d7611.htm.
CIEJA Perus I (2019). Projeto Político-Pedagógico. São Paulo.
Díaz, A. S. (2006). Uma aproximação à Pedagogia - Educação Social. Revista Lusófona de Educação, 7, 91-104.
Di Pierro, M. C. (2017). Centros públicos de educação de jovens e adultos no estado de São Paulo. São Paulo: FEUSP.
Di Pierro, M. C. (2010) A educação de jovens e adultos no Plano Nacional de Educação: Avaliação, desafios e perspectivas. Educação e Sociedade. 31 (112), 939-959, Disponível em: http://www.cedes.unicamp.br.
Di Pierro & Haddad, S. (2015). Transformações nas políticas de Educação de Jovens e Adultos no Brasil no início do terceiro milênio: uma análise das agendas nacional e internacional. Cad. Cedes, 35 (96), 197-217.
Di Pierro, M. C. & Haddad, S. (2000) Escolarização de Jovens e Adultos. Revista Brasileira de Educação, 14, 108-130. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbedu/n14/n14a07.pdf
Esteban, J. O. (2005). Pedagogía Social y Pedagogía Escolar: La educación social en la escuela. Revista de Educación, 336, 111-127.
Esteban, M. T. (2009). Avaliação e fracasso escolar: questões para debate sobre a democratização da escola. Revista Lusófona de Educação, 13, 123-134.
Faria, V. (2014). A trajetória do projeto CIEJA entre as políticas públicas de EJA na cidade de São Paulo. Dissertação de mestrado em Educação. São Paulo: Universidade de São Paulo. Retirado em 25 de outubro, 2019 de: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-10112014-143819/pt-br.php
Freire, P. (2007). Educação como prática da liberdade. São Paulo: Paz e Terra.
Freire, P. (2000). Pedagogia da Indignação: Cartas pedagógicas e outros escritos. São Paulo: UNESP.
Freire, P. (1987). Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
Gadotti, M. (2012). Educação Popular, Educação Social, Educação Comunitária: conceitos e práticas diversas, cimentadas por uma causa comum. Revista Diálogos: pesquisa em extensão universitária,18 (1), 10-32.
Galvão, A. M. & Di Pierro, M. C. (2013) A construção social do preconceito contra o analfabeto na história brasileira. Preconceito contra o analfabeto. (pp. 31-54). São Paulo: Cortez.
Glat, R. & Antunes, K. C. V. (2012) Pesquisa em educação especial: reflexões sobre sujeitos, ética e metodologia. In: Taquette, S. R. & Caldas, C. P. (Org.). Ética e pesquisa com populações vulneráveis. Rio de Janeiro: Eduerj.
Gohn, M. G. (1999). Educação não formal e cultura política. São Paulo: Cortez.
Haas, C. (2015). Educação de jovens e adultos e educação especial: a (re)invenção da articulação necessária entre as áreas. Educação, 40(2), 347-360.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Disponível em: http://www.ibge.gov.br.
Lei n. 9.694, de 20 de dezembro de 1996. (1996) Dispõe sobre as diretrizes e bases da Educação Nacional.
¬¬Lei n. 13.146, de 6 de julho de 2015. (2015). Institui a Lei Brasileira de Inclusão com Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Brasília, DF.
Lima, R. F. (2021). Quando o objeto de estudo é a Educação de Jovens e Adultos: estudos de revisão bibliográfica. Pesquisa E Ensino, 2(2), 202118. https://doi.org/10.37853/202118
Nogueira, M. F. (2020). Educação Especial na EJA: análise do processo de construção da prática docente. Dissertação de mestrado em Educação Especial. São Carlos: Universidade Federal de São Carlos. Retirado em 20 de maio, 2020 de: https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/13029
Secretaria Municipal de Educação de São Paulo. (2016). Educação de Jovens e Adultos. Diretoria de Orientação Técnica. São Paulo: SME / DOT.
Secretaria Municipal de Educação de São Paulo. (2008). Educação de Jovens e Adultos: princípios e práticas pedagógicas. Coordenadoria Pedagógica. Divisão de Educação de Jovens e Adultos. São Paulo: SME / DOT.
Siems, M. (2012). Educação de jovens e adultos com deficiência: saberes e caminhos em construção. Educ. foco, 16(2), (set 2011/fev 2012), 61-79. Disponível em: http://www.ufjf.br/revistaedufoco/files/2012/08/Texton-031.pdf
Silva, R. e outros. (2011). Pedagogia Social: contribuições para uma teoria geral da educação social. São Paulo: Expressão e arte (volume dois).
Pereira, J. de N., & Carvalho, G. de A. (2021). Ludicidade e dislexia: uma proposta de ensino com um aluno da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Pesquisa E Ensino, 2(2), 202119. https://doi.org/10.37853/202119
Portaria 8.764, de 23 de dezembro de 2016. (2016). Diário Oficial do Município de São Paulo.
Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva.(2008). Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Brasília: MEC. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/politica.pdf>.
Arquivos adicionais
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
