Sentidos de morte na literatura infantil e possibilidades de abordagem do tema com crianças em tempos de pandemia

Authors

DOI:

https://doi.org/10.37853/202122

Abstract

Aiming to construct strategies to approach the theme of death, due to the COVID-19 pandemic, we proposed to analyze how the senses of death are portrayed in children’s literature. For this purpose, there were selected two children’s books with the theme: “Para sempre no meu coração”, by Ziraldo (2002) and “Menina Nina: duas razões para não chorar”, by Mauricio de Sousa and Paula Furtado (2019). In the article we present the bibliotherapy; the senses of death in different contexts and bring examples of books on the theme. Guided in some theoretical-methodological discussions of linguistics and Discourse Analysis, we perform a description of the works, focusing on verbal and non-verbal aspects. We concluded that the selected books can assist explaining the multiple ways of understanding death, besides helping parents to talk with their children and teachers to elaborate didactic strategies, following BNCC guidelines for Early Childhood Education and Elementary School I.

Downloads

Download data is not yet available.

References

Aquino, T. A. A. Alves, A. C. D., Aguiar, A. A. &Refosco, R. F. O. (2010). Sentido da vida e conceito de morte em estudantes universitários: um estudo correlacional. Interação em Psicologia, Curitiba, 14(2), 233-243. Disponível em: https://revistas.ufpr.br/psicologia/article/view/16696/13924

Ariès, P. (1977). A História da Morte no Ocidente. Rio de Janeiro: Francisco Alves.

Base Nacional Comum Curricular (BNCC). (2018). Resolução n. 4, de 20 de dezembro de 1996. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo. Diário Oficial da União, Brasília.

Caldin, C. F. (2001). A leitura como função terapêutica: biblioterapia. Encontros Bibli: revista eletrônica de biblioteconomia e ciência da informação, Florianópolis, 6 (12), 32-44. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/eb/article/view/15182924.2001v6n12p32/520

Caputo, R. F. (2008). O homem e suas representações sobre a morte e o morrer: um percurso histórico. Saber acadêmico, São Paulo, (6), 73 – 80. Disponível em: http://uniesp.edu.br/sites/_biblioteca/revistas/20180403124306.pdf

Combinato, D. S.; &Queiroz, M. S. (2006). Morte: uma visão psicossocial. Estud. psicol. Natal, 11(2), 209-216. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.phppid=S1413294X2006000200010&script=sci_abstract&tlng=pt

Conrad, J. M., &Schwertner, S. F. (2018). Contando histórias sobre a morte: Uma análise dos livros do PNBE para crianças. Revista Nuances: estudos sobre Educação, Presidente Prudente, 2(3), 148-164. Disponível em: https://revista.fct.unesp.br/index.php/Nuances/article/view/5202

D’Oliveira, G. F. (2011). Humor e identidade: Brasilidade em Laerte e Mauricio de Sousa. Revista USP, São Paulo, (88), 60-72, Disponível em: http://www.revistas.usp.br/revusp/article/view/13852

Drigo, J. (2015). Origem e evolução da imagem de Caronte na Grécia Antiga: análise de iconografia. Letras Clássicas, São Paulo, 19(1), 123-131. Disponível em: http://www.periodicos.usp.br/letrasclassicas/article/view/126654

Franco, M. H. P.; &Mazorra, L. (2007). Criança e luto: vivências fantasmáticas diante da morte do genitor. Estud. psicol., Campinas, 24(4), 503-511. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.phppid=S0103166X2007000400009&script=sci_arttext

Furtado, P. &Sousa, M. (2019). Para sempre no meu coração. Barueri: Girassol Brasil.

Giacoia Junior, O. (2005). A visão da morte ao longo do tempo. Medicina, 38(1), 13-19. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/rmrp/article/view/418/419

Girotto, C. G. G. S.; &Oliveira, A. S. (2018). Era uma vez: a poeticidade na construção de Menina Nina: duas razões para não chorar. Educ. Anál., 3(2), 120-135. Disponível em: http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/educanalise/article/view/31572

Godoy, A. S. (1995). Pesquisa qualitativa: tipos fundamentais.Rev. adm. empres., 35(3), 20-29. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.phpscript=sci_arttext&pid=S003475901995000300004&lng=en&nrm=iso

Guedes, M. G. (2013). A Biblioterapia na realidade bibliotecária no Brasil: a mediação da informação. Dissertação de Mestrado em Ciência da Informação. Brasília: Universidade de Brasília. Retirado em 06 de agosto, 2020, de: https://repositorio.unb.br/handle/10482/13659.

Kóvacs, M. J. (2005). Educação para a morte. Psicol. cienc. prof., 25(3), 484-497. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932005000300012&lng=en&nrm=iso

Melo, C. V. (2004). O significado da morte nas diferentes etapas da vida humana. Trabalho de Conclusão de Curso de Psicologia. Brasília: Faculdade de Ciências da Saúde. Retirado em 12 de agosto, 2020, de: https://repositorio.uniceub.br/jspui/bitstream/123456789/2928/2/9960500.pdf.

Nicolli, A. A.; & Mortimer, E. F. (2012). Perfil conceitual e a escolarização do conceito de morte no ensino de Ciências. Educar em Revista, 28(44), 19-35. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/er/n44/n44a03.pdf

Orlandi, E. P. (2007). Autoria, leitura e efeitos do trabalho simbólico. 5. Campinas: Pontes Editores.

Orlandi, E. P. (2008). Discurso e Leitura. São Paulo: Cortez.

Orlandi, E. P. (2009). Análise de Discurso: princípios & procedimentos. Campinas: Pontes.

Paiva, L. E. (2011). A arte de falar da morte para crianças: a literatura infantil como recurso para abordar a morte com crianças e educadores. Aparecida: Ideias & Letras.

Rosa, A. L. R. (2006). As cartas de Ana Cristina César: uma contribuição para a Biblioterapia. Dissertação de Mestrado em Letras. Três Corações: Universidade Vale do Rio Verde de Três Corações. Retirado em 13 de agosto, 2020, de: https://www.unincor.br/images/imagens/2017/mestrado_letras/APARECIDA_LUCIENE_RESENDE_ROSA.pdf.

Santos, F. S. (2009). A Arte de Morrer: Visões Plurais. São Paulo: Editora Comenius.

Sacconi, L. A. (2001). Gramática Essencial Ilustrada. São Paulo: Atual Editora.

Schmidt, B., Melo, B. D., Lima, C. C., Pereira, D. R., Serpeloni, F., Katz, I., Rabelo, I., Kabad, J. F., Souza e Souza, M., Kadri, M. &Magrin, N. P. (2020). Saúde mental e atenção psicossocial na pandemia COVID-19: a quarentena na COVID-19 - orientações e estratégias de cuidado. Rio de Janeiro: Fiocruz/CEPEDES, Cartilha. Disponível em: https://portal.fiocruz.br/documento/saude-mental-e-atencao-psicossocialnapandemia-covid-19

Schuch; R. M. G, Vieira, M. L. H., &Gonçalves; M. M. (2014). A criação de um glossário cognitivo a partir de um estudo sobre enquadramento de cenas. Travessias, 8(3), 403-421. Disponível em: http://saber.unioeste.br/index.php/travessias/article/view/10925/8111

Silva, J. C. G.; &Garcia, J. C. R. (2016). O projeto de lei n° 4186/2012: em cena a atuação da biblioterapia. Trabalho de Conclusão de Curso de Biblioteconomia. João Pessoa: Universidade Federal da Paraíba. Retirado em 21 de agosto, 2020, de: http://www.ccsa.ufpb.br/biblio/contents/tcc/tcc-2016/o-projeto-de-lei-n-4186-2012-em-cena-a-atuacao-da-biblioterapia.pdf/view.

Torres, W. C. (1979). O conceito de morte na criança. Sistema de Bibliotecas, 31(4), 9-3. Disponível em: http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/abp/article/view/18239

Vasques, D. G., & Oliveira, V. H. N. (2021). Educação e Iniciação Científica na pandemia: analisando os estudos remotos do ensino fundamental. Pesquisa E Ensino, 2(2), 202121. https://doi.org/10.37853/202121

Vergueiro, W. (1999). A odisséia dos quadrinhos infantis brasileiros: Parte 2: O predomínio de Maurício de Sousa e a Turma da Mônica. Revista Agaquê, 2(2), 1-4. Disponível em: http://www.eca.usp.br/nucleos/nphqeca/agaque/ano2/numero2/artigosn2_1v2.htm

Vendruscolo, J. (2005). Visão da criança sobre a morte. Medicina, 38(1), 26-33. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/rmrp/article/view/420

Villaseñor, R. L., &Concone, M. H. V. B. (2013). A celebração da morte no imaginário popular mexicano. Revista Kairós: Gerontologia, 15,37-4. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/kairos/article/view/17036

Ziraldo. (2002). Menina Nina: duas razões para não chorar. São Paulo: Melhoramentos.

Published

2021-03-24

How to Cite

Souza, J. L. de ., & Geremias, B. M. (2021). Sentidos de morte na literatura infantil e possibilidades de abordagem do tema com crianças em tempos de pandemia . Pesquisa E Ensino, 2(2), 202122. https://doi.org/10.37853/202122

Issue

Section

Dossiê - Narrativas e práticas: educação em tempos de pandemia