Ensino remoto, formação continuada e precarização do trabalho docente – o que a pandemia evidenciou no DF?
DOI:
https://doi.org/10.53282/pqe.v3i2.958Resumen
O texto visa explorar a reflexão a respeito do atual contexto social no qual a formação continuada tem favorecido e reforçado a precarização do trabalho docente desfavorecendo sua perspectiva emancipatória. O embasamento teórico fundamenta-se na produção de autores que contemplam a perspectiva crítica dos profissionais da educação no Brasil, defensores da práxis pautada na indissociabilidade da teoria com a prática e no materialismo histórico dialético, que elege a realidade objetiva e a ação do ser nessa realidade, como a gênese da produção de transformações histórico-sociais. A compreensão dos aspectos envolvidos sobre o contexto da pandemia, do ensino remoto e da precarização da formação docente configura-se em um desafio metodológico. Para tanto, a pesquisa alicerçou-se em uma postura crítica, adotando os princípios da Epistemologia Qualitativa que defende o caráter construtivo-interpretativo do conhecimento, enfatizando-o como produção e não como apropriação linear do objeto de pesquisa. As construções aqui apresentadas não carregam a intenção de esgotar o tema e nem sugerir que nossas reflexões se configuram como verdades absolutas, mas representam um convite destinado aos educadores com a finalidade de abrir um canal dialógico e de reflexão que possibilite a compreensão do momento histórico e seus impactos no trabalho docente capaz de fortalecer a precarização ou a perspectiva da emancipação.
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