A Decolonial Approach in English Language Teaching as a Lingua Franca
Problematizations and Implications
DOI:
https://doi.org/10.53282/sul-sul.v5i1.1014Palavras-chave:
Teacher Education, English Language Teaching, English as a Lingua Franca, Decoloniality, Global SouthResumo
A linguagem é uma prática social e, por isso, está inserida nas relações sociais, culturais, políticas e econômicas. Para Benesch (2001), a linguagem é um local de luta, uma gama de discursos que competem por legitimidade em contextos sociais específicos nos quais o poder é desigual. Devido ao seu âmbito transnacional e transcultural, o inglês é cada vez mais entendido como uma Língua Franca que desafia a ideologia de uma suposta superioridade do falante nativo, bem como o conceito de Estado-nação e as interrrelações entre língua, território e cultura. Outrossim, desde a criação do grupo Modernidade/Colonialidade (CASTRO-GOMEZ; GROSFOGUEL, 2007), as teorias de decolonialidade têm sido amplamente discutidas em diversas áreas acadêmicas, incluindo a Linguística Aplicada e o ensino e aprendizagem de língua inglesa. Por esta razão, Souza e Duboc (2021) argumentam em favor de uma práxis decolonial mais performativa, a fim de se identificar, interrogar e interromper a colonialidade em diferentes esferas das relações sociais contemporâneas, inclusive no ensino e aprendizagem de línguas. Nesse sentido, este artigo pretende refletir sobre o papel do Inglês como Língua Franca (ILF) na formação de professores como um conceito-chave para promover uma abordagem decolonial no ensino da língua inglesa a partir do Sul Global.
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