O trabalho encarnado

entre a pesquisa e a história pessoal

Autores

DOI:

https://doi.org/10.53282/sulsul.v2i03.914

Palavras-chave:

pesquisadora encarnada, trabalho informal, memória

Resumo

A imersão no tema da pesquisa se faz não somente através de leituras e contato através de metodologias como uso de questionários, entrevistas, histórias de vida, revisão bibliográfica, etnografia dentre outras, mas também, através do encarne na pesquisa, quando é possível, através da própria história, memórias, vivências e leituras de mundo fazer o agenciamento do tema. Este texto tem como objetivo apresentar a pesquisadora encarnada que pesquisou o trabalho na informalidade de jovens mulheres de Monte Gordo, Camaçari/BA, em diálogo com a presença constante do trabalho informal na própria família. A metodologia usada foi a revisão bibliográfica sobre o assunto e a própria memória, recurso admitido e reconhecido quando se faz o encarne. Considera-se que este artigo pode colaborar com quem deseje desenvolver esta metodologia na sua pesquisa e assim agenciar mais seguramente o próprio tema.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Licia Maria A. de Carvalho Magalhães, Universidade do Estado da Bahia

Mestranda em Crítica Cultural (UNEB - Campus II/Alagoinhas-BA); Especialista em Gestão Escolar (UFBA); Especialista em Gramática e Texto (UNIFACS); Graduada em Letras Vernáculas (UFBA). Professora das redes estadual e municipal de Camaçari. Experiência e desenvolvimento de projetos nas áreas de leitura e produção de textos. Pesquisadora das questões de gênero, sexualidades e juventude empreendedora. 

Referências

CACCIAMALI, Maria Cristina. Globalização e processo de informalidade. Economia e Sociedade, Campinas, v. 9, n. 1, p. 153-174, dez. 2000.

DRUCK, Graça. Trabalho, precarização e resistências: novos e velhos desafios. Caderno CRH, Salvador, v. 24, n. 01, p. 37-57, 2011.

GOLDENBERG, Mirian. A arte de pesquisar: como fazer pesquisa qualitativa em ciências sociais. 8. ed. Rio de Janeiro: Record, 2004.

LUGONES, María. Colonialidade e gênero. In: HOLLANDA, Heloísa Buarque de (org.). Pensamento feminista hoje: perspectivas decoloniais. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2020. p. 52-83.

MESSEDER, Suely Aldir; NASCIMENTO, Clebemilton (org.). Pesquisador(a) Encarnado(a): experimentações e modelagens no saber fazer das ciências. Salvador: Edufba, 2020.

MOREIRA, Osmar. A luta desarmada dos subalternos. Belo Horizonte: UFMG, 2016.

NASCIMENTO, Clebemilton Gomes. Acerca da ideia de grupo e a produção de conhecimento científico encarnado. Espaço Acadêmico, Maringá, v. 223, p. 24-34, ago. 2020. Bimestral.

SAFFIOTI, Heleieth I. B. O poder do macho. São Paulo: Moderna, 2001.

Downloads

Publicado

28-02-2022

Como Citar

A. DE CARVALHO MAGALHÃES, Licia Maria. O trabalho encarnado: entre a pesquisa e a história pessoal. Sul-Sul - Revista de Ciências Humanas e Sociais, [S. l.], v. 2, n. 03, p. 55–69, 2022. DOI: 10.53282/sulsul.v2i03.914. Disponível em: https://revistas.ufob.edu.br/index.php/revistasul-sul/article/view/914. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Vol. 02 N. 03 - Nos encarnes da vida: produção, gestão e difusão de

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.