"Barreiras veia" identidade cultural do "eu-barreirense" na obra Aluados e Ensolarados, de clerbet luiz
DOI:
https://doi.org/10.53282/sul-sul.v5i1.1030Keywords:
Regional literature. Memory. Cultural identity. Imaginaries.Abstract
This work aimed to analyze the importance of the cultural identity construction of the “I-Barreirense”, in the city of Barreiras, West of Bahia, based on the work, Aluados e Ensolarados, by Clerbet Luiz. Collective memories permeate social spaces and are part of the discursive community in which people dialogue. The representation of the cultural imaginary represented by people/characters who live or have lived in the city of Barreiras is part of the collective memory of the population and affects the relationship of belonging and affection of local residents. By rescuing memories that interact with the people's sensitivity, the book's poetic micronarratives contribute to the identity formation of this territory, therefore, the article aims to investigate how poetry touches on these imaginaries. Following the bias of literary studies, the work was supported by Ronaldo Fernandes (1996), Josefina Ludmer (2010) and Eliane Brum (2006). From the perspective of Cultural/Post-colonial Studies, the analyzes were based on the studies of Stuart Hall (2006), Homi Bhabha (2013) and Frantz Fanon (1952). Discussions about memory and imaginaries were based on the ideas of Maurice Halbwachs (1990) and Paul Ricœur (2007). Published for the first time in 2018, Aluados e Sololarados, addresses narratives in poetic prose that reflect and give new meaning to the city in continuous transformation.
Downloads
References
ARISTÓTELES. Poética. Tradução: Paulo Pinheiro. 2ª edição. São Paulo: Editora 34, 2017.
BARROS, Manoel de. Meu quintal é maior que o mundo. 1ª edição. Rio de Janeiro, Editora: Objetiva, 2015.
BOSI, Alfredo. O ser e o tempo da poesia. São Paulo: Cultrix, 1977.
BHABHA, Homi K. O Local da Cultura. Tradução. M. Ávila, E. L de Lima Reis, G. Gonçalves. 2a ed. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2013.
BRUM, Eliane. A vida que ninguém vê. Porto Alegre: Arquipélago Editorial, 2006.
CHARAUDEAU, Patrick. Os estereótipos, muito bem. Os imaginários, ainda melhor. Traduzido por André Luiz Silva e Rafael Magalhães Angrisano. Fortaleza: Entre palavras, 2017.
FANON, Frantz. Os condenados da terra. Tradução. José Laurêncio de Melo. Rio de Janeiro: civilização brasileira, 1968.
FERNANDES, Ronaldo. O narrador do romance e outras considerações sobre o romance. Rio de Janeiro: Sette Letras, 1996.
FOUCAULT. Michael. História da Loucura. Tradução: José Teixeira Coelho Netto. Ed. Perspectiva. Edição 7. São Paulo, 2004.
GARRAMUÑO, Florência. Frutos estranhos: Sobre a inespecificidade na estética contemporânea. Trad. Carlos Nougué. Rio de Janeiro: Rocco, 2014.
HALBWACHS, Maurice. A memória coletiva. Tradução: Laurent León Chaffter. 2ª ed. São Paulo: editora revista dos tribunais LTDA, 1990.
HALL, STUART. A identidade cultural na pós-modernidade. Tradução. Tomaz Tadeu da Silva e Guacira Lopes Louro. 11ª ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2006.
HILST, Hilda. 132 crônicas: Cascos & carícias e outros escritos. Prefácio de Zélia Duncan. Introdução de Ana Chiara. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2018.
HOOKS, bell. Olhares negros: raça e representação. Tradução Stephanie Borges. São Paulo: Elefante, 2019. Ana Luiza Libânio. 1. Ed. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 2018.
LAJOLO, Marisa. Literatura: ontem, hoje, amanhã. São Paulo: Editora UNESP, 2018.
LUDMER, Josefina. Literatura pós-autônomas. Sopro: Panfleto Político-cultural, Desterro, p. 1-6, 2010. Disponível em https://www.culturaebarbarie.org/sopro/n20.pdf. Acesso 21 mar. 2024.
LUIZ, Clerbet. Aluados e Ensolarados. 2018. Post do Facebook. Disponível em: https://www.facebook.com/1690605917867428/posts/lan%C3%A7amento-em-pdf-do-livro-aluados-e-ensolaradosclerbet-luiz-nascimento/2029502867311063/ Acesso em: 18 mar. 2024.
MIRANDA, Wander Melo. Formas mutantes. In: KIFFER, Ana; GARRAMUÑO, Florencia (Org.). Expansões contemporâneas: literatura e outras formas. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2014.
POLLAK, Michael. Memória e identidade social. In: Estudos Históricos, Rio de Janeiro, vol. 5, nº 10, 1992.
RICOUER, Paul. A memória, a história, o esquecimento. Trad. Alain François. Campinas: Editora da Unicamp, 2007.
SCHWARCZ, Lilia Moritz. Imaginar é difícil (porém necessário). In: BENEDICT, Anderson. Comunidades imaginadas: reflexões sobre a origem e a difusão do nacionalismo. Tradução. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.
TEIXEIRA, Ivan. Literatura como imaginário: introdução ao conceito de poética cultural. Revista Brasileira, v. 10, n. 37, p. 43-67, 2003. Disponível em: https://www.eca.usp.br/acervo/producao-academica/001362669.pdf. Acesso em 22 mar. 2024.