Corpos lésbicos no YouTube

quais são as mulheres visíveis?

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.53282/sulsul.v2i02.887

Palabras clave:

Visibilidades, Cuerpos

Resumen

Blancas, jóvenes, delgadas: esas son la mayoría de mujeres lesbianas que lucen en YouTube. Esta información se basa en una muestra de 862 videos recopilados de las etiquetas “lésbicas” y “sapatão” [algo como “lesbianas” y “bollera”], para analizar qué tipos de cuerpos son visibles en este ámbito, preguntándose sobre su raza /etnia, edad y patrón corporal. Para abordar este tema, iniciamos este ensayo recuperando las publicaciones académicas, en su mayoría brasileñas, que tematizan sobre el lesbianismo, en la aspiración de conceptualizar y comprender mejor el término. Aterrizamos en una noción de lesbianismo como práctica e identidad, que nos llevó a un enfoque más amplio de nuestros estudios sobre el análisis. En nuestra investigación entendimos que, más allá del predominio de cuerpos que están dentro de lo status quo de la feminidad, todavía hay espacio para la resistencia y la diversidad. Concluimos que hay muchas formas de ser lesbiana, pero todas están sometidas a la lógica de la normatividad, que no solo complejizan la existencia lesnbiana al capturarlas bajo el juego de la docilidad y la resistencia, sino que también opera sobre la visibilidad lésbica, como un todo.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Joana Ziller, UFMG

Professora Permanente do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da UFMG, coordena o Núcleo de Pesquisa em Conexões Intermidiáticas (NucCon) e seu Grupo de Estudos em Lesbianidades (GEL). joana.ziller@gmail.com.

Leíner Hoki, UFMG

Mestre em Artes Visuais pela UFMG (Belo Horizonte, Brasil), integra o Grupo de Estudos em Lesbianidades (GEL). leinerhoki@gmail.com .

Dayane do Carmo Barretos, UFMG

Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Comunicação da UFMG (Belo Horizonte, Brasil), integra o Grupo de Estudos em Lesbianidades (GEL). E-mail: dayanecbarretos@gmail.com

Citas

ABREU, Maira. Nosotras: feminismo latino-americano em Paris. Revista Estudo Feministas. 21(2). Mai./Ago. 2013.

ALMEIDA, Gláucia. Argumentos em torno da possibilidade de infecção por DST e Aids entre mulheres que se autodefinem como lésbicas. Physis-Revista de Saúde Coletiva, v. 19, n. 2, p. 301-311, 2009.

ALMEIDA, Gláucia & HEILBORN, Maria Luiza. Não somos mulheres gays: identidade lésbica na visão de ativistas brasileiras. Gênero, v. 9, n. 1, 2o sem. 2008. P. 225-249.

ARC, Stéphanie. As lésbicas: mitos e verdades. São Paulo: GLS, 2009.

BARBOSA, Camila & GUERIM, Laura. Múltiplas construções da identidade lésbica: uma análise das narrativas teóricas de formação da subjetividade. Revista Ártemis, vol. XXX no 1; jul-dez, 2020. pp. 422-437. Disponível em: <https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/artemis/article/view/53014>. Acesso em: 12 ago. 2021.

BARBOSA, R.M.; FACCHINI, R. Acesso a cuidados relativos à saúde sexual entre mulheres que fazem sexo com mulheres em São Paulo, Brasil. Cadernos de Saúde Pública, sup 2, p. S291-S300, 2009.

BATISTA, Daniela Conegatti e SOUZA, Jane Felipe. A lesbianidade materializada nos corpos (nem tão) femininos. Sexualidad, Salud y Sociedad. Abr. 2019.

BORGES, Lenise Santana & SPINK, Mary Jane Paris. Repertórios sobre lesbianidade na mídia televisiva: desestabilização de modelos hegemônicos. Psicologia & Sociedade. V. 21, n.3: 442-452. 2009.

BORGES, Lenise Santana. Mídia e lesbianidade: uma análise sobre posicionamentos na telenovela Senhora do Destino. Gerais: Revista Interinstitucional de Psicologia. V. 4, n. 1, p. 60-72. Jun. 2011.

BRANDÃO, Ana Maria. E se tu fosses um rapaz? Homo-erotismo feminino e construção social da identidade. Porto: Afrontamento, 2010.

BRITO, Jaqueline Gil.“Can I Be Me?”: A estrela Whitney, uma história de sucessos marcada por opressões. Cadernos de Gênero e Diversidade. V.4, n. 2. 2018

CAPRONI NETO, H. L. & BICALHO, R. A. Violência simbólica, lesbofobia e trabalho: um estudo em Juiz de Fora. Holos.V04. 2017.

CARMO, Íris Nery. O perigo das dobras: iconografias e corporalidades no feminismo contemporâneo. Sociologia & Antropologia. 8(1). Jan./Abr. 2018.

FACCHINI, Regina. Entre umas e outras: mulheres (homo)sexualidades e diferenças na cidade de São Paulo. 323p. Tese de doutorado apresentada ao programa de Ciências Sociais do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas. Campinas, 2008.

_____. Vinte anos depois: mulheres, (homo)sexualidades, classificações e diferenças na cidade de são paulo. Gênero, v. 9, n. 1, 2o sem. 2008. P. 195-223.

FERREIRA, Vinicius Kauê & GROSSI, Miriam Pillar. Teoria queer, políticas pós-pornô e privatização da sexualidade: uma conversa com Marie-Helene Bourcier. Revista Estudos Feministas. V. 22, n. 3. 2014.

FREITAS, Rafaela V. Tesouradas. Gênero e sexualidade nas representações das lesbianidades. In: FERRÃO, Dalcira; CARVALHO, Lucas H. & COACCI, Thiago (Org.). Psicologia, Gênero e Diversidade Sexual: saberes em diálogo. Belo Horizonte: CRP04, 2019. P. 196-220.

GIMENO, Beatriz. La construcción de la lesbiana perversa: visibilidade y representación de las lesbianas en los medios de comunicación: el caso Dolores Vázquez-Wanninkhof. Barcelona: Editorial Gedisa, 2008.

GREEN, James; QUINALHA, Renan; CAETANO, Marcio & FERNANDES, Marisa (Org.). História do Movimento LGBT no Brasil. São Paulo: Alameda, 2018.

GRILLO, Camila Karla e LANZARINI, Ricardo. Fixidez e a desconstrução: uma discussão sobre a identidade lésbica invisibilizada nas artes. Artémis. V. 25, n 1. Jan./Jun. 2018.

LEITE, Lettícia Batista Rodrigues. Quando a "décima musa" inspira raps e tambores: dos usos políticos da figura de Safo por vozes lésbicas e feministas no Brasil contemporâneo. Heródoto.v. 2, n. 2. Dez. 2017.

LESSA, Patrícia. O feminismo-lesbiano em Monique Wittig. Ártemis, v. 07, dez. 2007. P. 93-100.

LIMA, Fátima. Raça, Interseccionalidade e Violência: corpos e processos de subjetivação em mulheres negras e lésbicas. Cadernos de Gênero e Diversidade, V. 4, n. 2. 2018.

MACIEL, Patrícia Daniela & GARCIA Maria Manuela Alves. A lesbianidade como arte da produção de si e suas interfaces no currículo. Anais da 37ª Reunião Nacional da ANPEd. Out., 2015.

MARTINS, Larissa Pinto. Quebrando o tabu: visibilidade lésbica através dos boletins Chanacomchana. RELACult – Revista Latino-Americana de Estudos em Cultura e Sociedade. V.05. Abr. 2019.

MEDEIROS, Camila Pinheiro. "Uma família de mulheres": ensaio etnográfico sobre homoparentalidade na periferia de São Paulo. Revista Estudos feministas.v. 14, n. 2. Mai./Set. 2006.

MEZZARI, Danielly Christina de Souza. Lesbianidades e monstruosidades em pesquisa – Apontamentos sobre as errâncias da escrita. Revista Espaço Acadêmico. 19(216). 2019.

MÍCCOLIS, Leila & DANIEL, Herbert. Jacarés e lobisomens: dois ensaios sobre a homossexualidade. Rio de Janeiro: Achiamé, 1983.

OLIVEIRA, Mariana Duarte & MESQUITA, Marcos Ribeiro. Saindo do armário: a história do movimento lésbico em Maceió. Artémis. N. 26.2018.

PAIVA, Antonio Cristian Saraiva & VERAS, Elias Ferreira. Sobre "peineta" e "cuero": entrevista com Oscar Guasch. Revista Estudo Feministas. 24(1). Jan/Abr. 2016.

PINHEIRO, Pedro Marques. Vampiras que amam mulheres: sentidos e performances de lesbianidade no fandom de Carmilla. 2018. (MESTRADO EM COMUNICAÇÃO SOCIAL) – Faculdade de Filosofia e Ciêcias Humanas, UFMG, Belo Horizonte, 2018.

RIBEIRO, Jessyka K.A.; COSTA, Jussara C. & SANTIAGO, Idalina M.F.L. Um jeito diferente e "novo" de ser feminista: em cena, o Riot Grrrl. Artémis. N.13. Jan/Jul. 2012.

RICH, Adrienne.. Heterossexualidade compulsória e existência lésbica (1980). In: _____. Heterossexualidade compulsória e existência lésbica & outros ensaios. A Bolha Editora: Rio de Janeiro, 2019. P. 25-108.

ROJAS, Zicri J. O. El lesbianismo como práctica descolonizador. Artémis.N.21. Jan./Jul. 2016.

RUBIN, Gayle. Políticas do sexo. São Paulo: Ubu Editora, 2017.

SANTOS, Ana Valéria Goulart. Representatividade lesbiana na obra Amora, de Natalia Borges Polesso. Revista Latino Americana de Estudos em Cultura e Sociedade. V. 04, ed. especial. Fev. 2018.

SILVA, Zuleide Paiva. Lesbianidade Política na Bahia: que ginga é essa? Cadernos de Gênero e Diversidade. 4(2): 91-116. 2018.

TOLEDO, Livia Gonsalves & TEIXEIRA FILHO, Fernando Silva. Lesbianidades e as referências legitimadoras da sexualidade. Estudos e Pesquisas em Psicologia, UERJ, RJ, ANO 10, N.3, P. 729-749, 3° quadrimestre de 2010. Disponível em http://www.revispsi.uerj.br/v10n3/artigos/pdf/v10n3a06.pdf. Acesso em 27 jan. 2021.

WERMUTH, Maiquel ngelo Dezordi & CANCIANI, Pamela. Entre identidades e microrresistências: onde estão as lésbicas. Quaestio Iuris. V. 11, n.02. 2018.

WITTIG, Monique. O Pensamento Hétero. 1980. Disponível em: https://we.riseup.net/assets/134062/Wittig,+Monique+O+pensamento+Hetero_pdf.pdf. Acesso em: 01 dez. 2018.

ZILLER, Joana & BARRETOS, Dayane C. Lesbianidades em vídeos no Youtube: homonormatividade e violências. ​​XXX Encontro Anual da Compós, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2021.

Publicado

2021-10-01

Cómo citar

ZILLER, Joana; HOKI, Leíner; DO CARMO BARRETOS, Dayane. Corpos lésbicos no YouTube: quais são as mulheres visíveis?. Sul-Sul - Revista de Ciências Humanas e Sociais, [S. l.], v. 2, n. 02, p. 68–88, 2021. DOI: 10.53282/sulsul.v2i02.887. Disponível em: https://revistas.ufob.edu.br/index.php/revistasul-sul/article/view/887. Acesso em: 22 jul. 2024.

Número

Sección

Vol. 02 N. 02 - Epistemologías y Activismos Lésbicos en el Sur Global

Artículos similares

También puede {advancedSearchLink} para este artículo.