CONFLITOS SOCIOAMBIENTAIS ENVOLVENDO POPULAÇÕES TRADICIONAIS À LUZ DA EXPANSÃO DO AGRONEGÓCIO NA REGIÃO OESTE DA BAHIA
DOI:
https://doi.org/10.53282/sul-sul.v4i1.981Resumo
Este trabalho tem como propósito discutir os conflitos socioambientais entre o agronegócio e as populações tradicionais na região oeste da Bahia. Partindo da reflexão da relação ‘Ser Humano e Natureza’ dos pontos de vista do pensamento científico e chegando aos conflitos derivados do avanço do agronegócio e dos interesses do capital sobre os territórios tradicionais. Com a expansão das fronteiras agrícolas ocorreram várias mudanças na realidade da região oeste da Bahia, tanto em aspectos positivos de investimento em infraestruturas, desenvolvimento econômico, e outros, da mesma forma houve aspectos negativos, como os impactos ambientais derivados do desenvolvimento das atividades agrícolas e expansão das lavouras sobre o Cerrado, a exploração dos recursos hídricos, queimadas, desmatamento, contaminação dos solos e das águas, entre outros, impactando diretamente sobre o modo de vida e a própria sobrevivência de todos moradores da região e em especial, das comunidades tradicionais que habitam o Cerrado. E como arquétipo desse conflito, este trabalho aborda o caso do município de Formosa do Rio Preto, no Oeste da Bahia, com o propósito de evidenciar a realidade em que essas populações tradicionais estão inseridas no cenário cada vez mais ocupado pelas grandes fazendas do agronegócio. Trata-se, a abordagem metodológica deste texto, de um levantamento bibliográfico de documentos, entre estudos e relatórios, assim como de plataformas digitais com finalidades semelhantes.
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