Currículos Interculturais: realidade possível ou utopia acadêmica?

Autores

  • Jamile Borges da Silva UFBA
  • Marisa Santos de Souza Rede Municipal de Lapão/Ba.

DOI:

https://doi.org/10.53282/sulsul.v1i02.675

Palavras-chave:

Currículo, multiculturalismo, interculturalidade

Resumo

Este trabalho objetiva proceder a crítica aos currículos escolares vigentes no país, tomando em consideração seu substrato político e epistemológico profundamente ancorado em cânones da colonialidade, apagando histórias, trajetórias e memórias e, como a perspectiva intercultural pode contribuir para reposicionar e promover justiça epistêmica para grupos historicamente silenciados.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Marisa Santos de Souza, Rede Municipal de Lapão/Ba.

Mestre em Educação Profissional Currículo, Linguagem e Inovações Pedagógicas pela Universidade Federal da Bahia – UFBA. Pedagoga pela Unidade de Ensino Superior do Sertão da Bahia- UESSBA. Pós-graduada no Ensino da História e da Cultura afro-brasileira pela Faculdade de Ciência e Tecnologia – FTC. Professora da Rede Municipal de Lapão/Ba.

Referências

BRASIL. Lei 9.394/96. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9.394/96). Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília.1996

BRASIL. Lei 10.639/2003, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei nº 9. 394, de 20 de dezembro de 1996. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília, 2003

BEZERRA, Maria Luísa da Costa e RIBEIRO, Márcia Maria Gurgel a escola e o currículo multicultural: desafios e perspectivas Disponível em https://cchla.ufrn.br/humanidades2009/Anais/GT07/7.1.pdf

GROSFOGUEL, Ramón. Para descolonizar os estudos de economia política e os estudos pós-coloniais: Transmodernidade, pensamento de fronteira e colonialidade global, in Revista Crítica de Ciências Sociais, 80 | 2008, 115-147.
MACAGNO, Lorenzo. O dilema multicultural. Curitiba: Editora da Universidade Federal do Paraná; Rio de Janeiro: Graphia, 2014
MALDONADO-TORRES, Nelson. Sobre la colonialidad del ser: contribuciones al desarrollo de un concepto. In: CASTRO-GÓMEZ, S.; GROSFOGUEL, R. (Orgs.) El giro decolonial. Reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global. Bogotá: Universidad Javeriana-Instituto Pensar, Universidad Central-IESCO, Siglo del Hombre Editores, 2007. p. 127-167;
MIGNOLO, Walter. Histórias Globais/projetos Locais. Colonialidade, saberes subalternos e pensamento liminar. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2005;
MOREIRA, Antonio F. B. O campo do currículo no Brasil: construção no contexto da ANPED. Cadernos de Pesquisa, n. 117, p. 81-101, novembro/ 2002
MUDIMBE, V. Y. A invenção da África: gnose, filosofia e a ordem do conhecimento. Lisboa: Mangualde: Luanda: Edições Pedago; Edições Mulemba, 2013.
QUIJANO, Anibal. Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina, 107, , in A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latinoamericanas. Edgardo Lander (org). Colección Sur Sur, CLACSO, Ciudad Autónoma de Buenos Aires, Argentina. setembro 2005. pp.107-130

SILVA, Jamile Borges da. (Re) semantizar la memoria como pedagogía descolonial: a próposito de un diálogo con Jamile Borges, in F Ramallo, S Bazán - Revista de Educación, 2019a. pp 241-254

SILVA, Jamile B. Pedagogias vitais e notas desejantes. Revista de Educación . Universidad Nacional de Mar Del Plata. 2018b. pp 263-267

SPIVAK, Gayatri C. Pode o subalterno falar?. Belo Horizonte: Editora UFMG, 133 p., 2010 [1985]

WALSH, Catherine; GARCÍA, J. Pensamiento crítico y matriz (de)colonial: reflexiones latinoamericanas. Quito: Abya-Yala, 2005;

Downloads

Publicado

30-09-2020

Como Citar

Silva, J. B. da, & Marisa Santos de Souza. (2020). Currículos Interculturais: realidade possível ou utopia acadêmica?. Sul-Sul - Revista De Ciências Humanas E Sociais, 1(02), 24–38. https://doi.org/10.53282/sulsul.v1i02.675

Edição

Seção

Fluxo contínuo