WRITING AS A PROCESS OF FREEDOM AND REWRITTEN LIFE

Authors

  • Juliana de Freitas Dias UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
  • Maria Luísa Cardoso de Sousa Neiva Secretaria de Educação do DF

DOI:

https://doi.org/10.53282/sul-sul.v5i1.1035

Keywords:

: escrevivência, leitura decolonial, literatura engajada, educação crítica

Abstract

This article is in tune with the desire that, within Brazilian classrooms, black people, especially girls and women, are not treated simply as an objectified and erased part of a racist historical narrative, with a modern-colonial ideological basis. We share critical reflections on the construction of writing as an act of resistance, as a liberating and revolutionary gesture of writing, which deals with minorities and for minorities, with the aim of focusing on the protagonism of black women, for their stories and achievements. . The central objective is to analyze the critical ethnographic perspective of one of Conceição Evaristo’s works, a book of short stories called “Insubmissas Tears of Women”. To understand elements of structural racism, decolonial feminism and to highlight the contribution of representative literature for young people who increasingly need belonging, we analyzed the textual composition of two short stories from this book that narrates the life stories of black Brazilian women. It is an essayistic article, with autobiographical nuances (focused on the life narrative of the first author), whose discursive action is in tune with critical linguistic and literary education, through reading and writing processes based on decolonial authorship, such as that put in practice by Conceição in her writing. The reflections were made based on socio-discursive theories and decolonial theories related to black feminism, the anti-racist fight and against lesbophobia.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Maria Luísa Cardoso de Sousa Neiva, Secretaria de Educação do DF

Professora da Educação Básica, formada em Letras pela Universidade de Brasília.

References

BROWN, George R. Disforia de gênero. Manual MSD Versão Saúde para a Família. Disponívelem:https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-desa%C3%BAde-mental/disforia-de-g%C3%AAnero/disforia-de-g%C3%AAnero

BUTLER, Judith. Problemas de Gênero: feminismo e subversão da identidade. Tradução: Renato Aguiar. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2008.

BUTLER, Judith. Undoing Gender. New York: Routledge, 2004, 288 p.

CRISTANI, Vanessa Didolich. O quartinho da empregada é a senzala moderna. Fórum de Literatura Brasileira Contemporânea, v. 14, n. 28, 2022.

DAVIS, Ângela. Mulheres, Raça e Classe. São Paulo: Boitempo, 2016

DE SOUZA ALVES, Adriano et al. Existências não cisheteronormativas e dano existêncial: as sexualidades dissidentes e seus atravessamentos na construção do projeto de vida de LGBTQIA+. 2021

DEVULSKY, Alessandra. Colorismo: Feminismos Plurais. São Paulo: Jandaíra, 2021.

DO CARMO, Nádia Amaro; DA SILVA RODRIGUES, Ozaias. Minha carne não me define:: a hipersexualização da mulher negra no Brasil. O Público e o Privado, v. 19, n. 40 set/dez, 2021.

EVARISTO, Conceição. Escrevivência: a escrita de nós. In: DUARTE, Constância Lima. Reflexões sobre a obra de Conceição Evaristo. Gaya Lopes e Itaú Social, 2020.

__________________. Insubmissas Lágrimas de Mulheres. Belo Horizonte: Nandyala, 2011.

__________________. Olhos d’água. Rio de Janeiro: Pallas, 2014.

LOPES, Fernanda Santos. O estrupo corretivo: as vertentes do preconceito contra as mulheres lésbicas. 2021.

Macedo, Bárbara Macieira Ribeiro. "Necropolítica alimentar no Brasil: controle e extermínio da população negra pós-abolição." (2021).

MEDEIROS, Gabriela Gonçalves de; GOERCH, Alberto Barreto. A “CULTURA DO ESTUPRO” E O INCENTIVO AO ESTUPRO CORRETIVO CONTRA A COMUNIDADE LGBT. Graduanda do oitavo semestre do curso de Direito na Faculdade de Direito de Santa Maria –FADISMA- 2018.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Manual de Doenças Mais Importantes, por Razões Étnicas, na População Brasileira Afro-Descendente. Brasília: Ministério da Saúde; 2001. Disponível em: < https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/doencas_etnicas.pdf

NAVARRO-SWAIN, Tânia. Desfazendo o "natural”: a heterossexualidade compulsória e continuum lesbiano. Bagoas - Estudos gays: gêneros e sexualidades, v. 4, n. 05, 26 nov. 2012. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/bagoas/article/view/2310/. Acesso em: 25 nov. 2020

OLIVEIRA, Lidiane Cristina Andrade de. Respeitem os nossos pronomes, respeitem os nossos corpos e respeitem as nossas histórias: a biblioteca como âncora informacional para mulheres trans. 2023. Trabalho de Conclusão de Curso. Universidade Federal do Rio Grande do Norte.‘

SILVA, Alessa. Reflexões acerca da lesbianidade: a literatura como um espaço de (re) existência da subjetividade lésbica na contemporaneidade. Boletim Historiar, v. 6, n. 3, 2019.

SWAIN, Tânia Navarro.O que é lesbianismo. São Paulo: Editora Brasiliense, 2000.

TEIXEIRA, Michelle . Quais os primeiros sinais da disforia de gênero? Psiquiatra em Lucas do Rio Verde | Dra. Michelle Teixeira. Disponível em: https://dramichelleteixeira.com.br/quais-os-primeiros-sinais-da-disforia-de-genero/

Published

2024-10-03

How to Cite

DE FREITAS DIAS, Juliana; CARDOSO DE SOUSA NEIVA, Maria Luísa. WRITING AS A PROCESS OF FREEDOM AND REWRITTEN LIFE. Brasil Profundo, [S. l.], v. 5, n. 1, p. 242–267, 2024. DOI: 10.53282/sul-sul.v5i1.1035. Disponível em: https://revistas.ufob.edu.br/index.php/revistasul-sul/article/view/1035. Acesso em: 28 oct. 2024.

Issue

Section

Vol 05 N. 01 - DOSSIÊ EDUCAÇÃO, DECOLONIALIDADE E JUSTIÇA SOCIAL