¿Lo que las teorías lesbianas tienen que aprender de las epistemologias negras decoloniales?

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.53282/sulsul.v2i03.881

Resumen

Este artículo hace referencia a un extracto de una investigación de maestría basada en inquietudes que surgen del campo investigado donde se notó que, en ocasiones, las teorías negras se utilizan comúnmente para referirse a temas que tocan, o incluso se centran,  las lesbianas. A fin de compreender esa elección epistêmica, incluso no raro en detrimento de las própias teorias lesbianas , ese trabajo se propone a desvendar y reflejar  sobre los puntos de encuentro y puntos de divergencia entre las teorias lesbianas y negras proponiendo como epistemologías subalternas / decoloniales como sea posible  intersección entre ellas. Para traer diálogos y puentes, como propone Glória Anzaldúa (2005), este trabajo presenta como consideraciones finales la necesidad de considerar la sexualidad y la raza, así como la corporalidad, clase y territorio en el análisis y propuestas del mundo, entendiendo que lesbianidades y cuerpos no blancos, no constituyen categorias  homogéneas, pero a pesar de las similitudes en sus vivencias, también hay especificidades. Por  lo tanto, es esencial  ver el colonialismo no como un punto final, sino como un punto de partida, sus interferencias en la producción de epistemes que utilizamos  em la  búsqueda de la descolonización del conocimiento.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Raíssa Lé Vilasboas Alves, Universidade Federal da Bahia

Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Estudos Interdisciplinares sobre Mulheres, Gênero e Feminismo (PPGNEIM/UFBA). Integrante do Grupo de Estudos Feministas em Política e Educação (GIRA/UFBA)

Citas

ADICHE, Chimamanda Ngozi. O Perigo da História Única. São Paulo: Companhia das Letras, 2019. 61p. Tradução por: Julia Romeo.

AMÉRICA Latina e Saúde Global - com Ochy Curiel e Helena Vieira. Coordenação de Helena Vieira. Rio de Janeiro: Pausa Para O Fim do Mundo, 2020. (64 min.), color. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=HwrtOh0-aFU&feature=youtu.be&app=desktop. Acesso em: 02 dez. 2020.

ANZALDÚA, Gloria. La Conciencia de La Mestiza / Rumo a Uma Nova Consciência. Estudos Feministas. Florianópolis, v.13, n.3, p. 704-719, 2005.

BAIRROS, Luiza. Nossos Feminismos Revisitados. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 3, n. 2, p. 458-463, 1995. DOI: https://doi.org/10.1590/%25x. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/16462. Acesso em 30 jun. 2021.

BOURCIER, Sam. Homo Inc.orporated: o triângulo e o unicórnio que peida. São Paulo: N-1 Edições, 2020. 266 p. Tradução de: Marcia Bechara.

COLLINS, Patrícia Hill. Aprendendo com a outsider within: a significação sociológica do pensamento feminista negro. Revista Sociedade e Estado, Brasília, v. 31, n. 1, p. 99-127, jan./abr. 2016.

COMBAHEE RIVER, C.; PEREIRA, S.; GOMES, L. S. Tradução: Manifesto do Coletivo Combahee River. Plural, [S. l.], v. 26, n. 1, p. 197-207, 2019. DOI: 10.11606/issn.2176-8099.pcso.2019.159864. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/plural/article/view/159864. Acesso em: 4 jul. 2021.

CARNEIRO, Aparecida Sueli; FISCHMANN, Roseli. A construção do outro como não-ser como fundamento do ser. 2005.Universidade de São Paulo, São Paulo, 2005.

CURIEL, Ochy. El Lesbianismo Feminista: Una propuesta política transformadora. Alainet: 2007.

CURIEL, Ochy. Construindo metodologias feministas desde o feminismo decolonial. In: BALDUINO, Paula de Melo et. al. (org.). Descolonizar o feminismo. Brasília: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília, 2019. Disponível em: http://revistaeixo.ifb.edu.br/index.php/editoraifb/issue/view/115/47 . Acesso em: 04 jul. 2021.

DAVIS, Angela. Classe e Raça no Início da Campanha Pelos Direitos das Mulheres. In: DAVIS, Angela. Mulheres Raça e Classe. São Paulo: Boitempo, 2016. 244 p. Tradução por: Heci Regina Candiani.

EDUCAÇÃO e Decolonialidade – Carla Liane Nascimento – Deise Vilas Boas – PPGIM UFBA. Coordenação de Deise Vilas Boas. Salvador: Educação e Ciências, 2020. (171 min.), color. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=YKtKxeThPVk&t=9368s. Acesso em: 02 dez. 2020.

ESPINOSA, Youderkys. La Relacíon Feminismo-Lesbianismo en América Latina: uma vinculacíon necessária. In: Jornada de Reflexión Lésbica de Rosario, 1., 2004. Tópico Temático... Rosário, 2004.

FIGUEIREDO, Angela. Epistemologia insubmissa feminista negra ecolonial. Revista Tempo e Argumento, Florianópolis, v. 12, n. 29, p. 02-24, 2020. DOI: 10.5965/2175180312292020e0102. Disponível em: https://revistas.udesc.br/index.php/tempo/article/view/2175180312292020e0102. Acesso em: 29 jun. 2021.

GRIVALJA, Doroteia Gómez. Meu Corpo é um Território Político. Rio de Janeiro: Zazie, 2020. 36 p. Tradução de: Sandra Bonomini. Disponível em: http://www.zazie.com.br/pequena-biblioteca-de-ensaios-1. Acesso em: 22 ago. 2020.

GONZALEZ, Lélia. A categoria político-cultural de amefricanidade. Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, v. 93, n. 92, p. 69-82, jan. 1988.

GONZALEZ, Lélia; RIOS, Flavia; Lima, Márcia (orgs.). Por um feminismo latinoamericano: ensaios, intervenções e diálogos. Editora Zahar, 2020. 509 p. Tradução por: Barbara Cruz, Carlos Alberto Medeiros, Catalina G. Zambrano, Tunã Nascimento.

HOOKS, bell. O Feminismo É Para Todo Mundo: políticas arrebatadoras. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 2018. 175p. Tradução por: Ana Luiza Libânio.

HOOKS, bell. Teoria Feminista: da margem ao centro. São Paulo, Editora Perspectiva, 2019. 256 p. Tradução por: Rainer Patriota.

KETZER, Patricia. Como Pensar Uma Metodologia Feminista? Surgimento, Repercussões e Problematizações. Argumentos. Fortaleza, v. 9, n. 18, jul./dez. 2017, p. 95-106.

KILOMBA, Grada. Memórias de Plantação: episódios de racismo cotidiano. Rio Grande do Sul: Cobogó, 2019. 248 p. Tradução de Jess Oliveira.

LESSA, Patricia. O que a história não diz não existiu: a lesbiandade em suas interfaces com o feminismo e a história das mulheres. Em Tempo de Histórias, Brasília, n. 7, p. 1-8, 07 fev. 2003.

LUGONES, Maria. Rumo a um feminismo descolonial. Estudos Feministas, Santa Catarina, v. 22, n. 3, p. 935-952, 19 set. 2014. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/36755. Acesso em: 01 dez. 2020.

MELINO, Heloisa. A intimidade com a linguagem: conhecer também é um ato político. In: MENDONÇA, Amanda; VICENTE, Laila Maria Domith. Jovens Pesquisadoras: sexualidades dissidentes. Rio de Janeiro: Editora Autografia, 2019. Cap. 5. p. 137-158.

LORDE, AUDRE. Irmã Outsider: ensaios e conferências. Belo Horizonte: Autêntica Editora. 2019. 261 p. Tradução de: Stephanie Borges.

PAIVA, Zuleide. Sapatão Não é Bagunça: estudos das organizações lésbicas na Bahia. Salvador, 2016. 382. Tese. Doutorado Multiinstitucional e Multidisciplinar em Difusão do Conhecimento. UFBA, UNEB, UEFS, LNCC, SENAI-CIMATEC.

RICH, Adrienne. Heterossexualidade Compulsória e Existência Lésbica. Bagoas: estudos gays, gêneros e sexualidades. Natal, v. 4, n. 5, jan./jun. 2010, p. 17-44.

ROSA, Katemari; ALVES-BRITO, Alan; PINHEIRO, Bárbara Alves Carine Soares. Pós-verdade para quem? Fatos produzidos por uma ciência racista. Caderno Brasileiro de Ensino de Física. Florianópolis, v. 37, n. 3, dez. 2020, p. 1440-1448. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/fisica/article/view/74989. Acesso em 01 jul. 2021.

SOJOUNER Truth. E não sou uma mulher? Tradução de Osmundo Pinho, GELEDES, 8 de janeiro de 2014. Disponível em https://www.geledes.org.br/e-nao-sou-uma-mulher-sojourner-truth. Acesso em 04 de julho de 2021.

SANTOS, Boaventura de Souza. Para Além do Pensamento Abissal: das linhas globais a uma ecologia dos saberes. In: SANTOS, Boaventura de Souza; MENESES, Maria Paula., (orgs.). Epistemologias do Sul. Coimbra. 2009. p. 23-73.

SAUNDERS, Tania L.. Epistemologia negra sapatão como vetor de uma práxis humana libertária. Periódicus. Salvador, v. 1, n. 7, maio-out. 2017, p. 102-116. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/revistaperiodicus/article/view/22275. Acesso em 04 de jul. 2021.

SWAIN, Tania Navarro. Desfazendo o “Natural”: a heterossexualidade compulsória e o continuum lesbiano. Bagoas: estudos gays, gêneros e sexualidades. Natal, v. 4, n. 5, jan./jun. 2010, p. 17-44.

TEIXEIRA, Analba Brazão; SILVA, Ariana Mara da; FIGUEIREDO, Ângela. Um diálogo decolonial na colonial cidade de Cachoira/Ba: Entrevista com Ochy Curiel. Cadernos Gênero e Diversidade. Salvador, v. 3, n. 4, out./dez., 2017, p. 106-120.

Textos escolhidos de Audre LORDE. Compilado por Heretica Difusão Lesbofeminista Independente. Em: https://www.dropbox.com/s/ox6msu9i4h442ke/Textos%20escolhidos%20de%20Audre%20Lorde.pdf. Acesso em: 04/07/2021. In: LORDE, Audre. Sister outsider: essays and speeches. New York: The Crossing Press Feminist Series, 1984.

WITTIG, Monique. El pensamiento heterosexual y otros ensayos. Barcelona: Egales, 2010.

Publicado

2022-02-28

Cómo citar

ALVES, Raíssa Lé Vilasboas. ¿Lo que las teorías lesbianas tienen que aprender de las epistemologias negras decoloniales?. Sul-Sul - Revista de Ciências Humanas e Sociais, [S. l.], v. 2, n. 03, p. 116–130, 2022. DOI: 10.53282/sulsul.v2i03.881. Disponível em: https://revistas.ufob.edu.br/index.php/revistasul-sul/article/view/881. Acesso em: 3 jul. 2024.