Contribuições da interculturalidade crítica para a educação e a justiça social
Repensando o currículo e a formação docente
DOI:
https://doi.org/10.53282/sul-sul.v5i1.1016Palavras-chave:
Discriminações étnico-raciais, Interculturalidade crítica, Formação docente, CurrículoResumo
As desigualdades sociais e educacionais e as discriminações étnico-raciais no Brasil constituem um dos maiores estigmas da colonização/colonialidade e têm desafiado educadores(as), pesquisadores(as), movimentos sociais e outros segmentos interessados na busca de alternativas teóricas, epistemológicas e políticas para compreender e enfrentá-las. Neste trabalho, propomos analisar epistemologicamente as possíveis contribuições da interculturalidade crítica para o currículo e a formação docente, tendo em vista o aceso à educação inclusiva e a justiça social. A reflexão apresentada é um recorte da base teórica da pesquisa de mestrado (dissertação) defendida em uma universidade federal do estado da Bahia. Para tanto, recorremos às contribuições teóricas de alguns(as) autores(as): Almeida (2019), Gomes (2008), Walsh (2012), Silva (2005), Lopes (2013), Nogueira (2017), Fraser (2002), dentre outros(as). Os achados da pesquisa apontaram que as discriminações étnico-raciais têm assumido novas faces e resultado em desigualdades sociais, econômicas, culturais, educacionais e limitado o acesso das pessoas negras a direitos fundamentais que constituem os pilares da justiça social. No que refere ao desenvolvimento de novas bases teóricas para a educação, a interculturalidade crítica tem sido vista como um paradigma em potencial para repensar o currículo e a formação docente, considerado o desenvolvimento de uma outra consciência sobre as relações étnico-raciais.
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