Ressonâncias Coloniais, Estudos De(s)coloniais e Educação do Campo: apontamentos para uma agência investigativa numa Escola Família Agrícola, em Angical-Ba
DOI:
https://doi.org/10.53282/sulsul.v1i02.765Palavras-chave:
colonialidade, alteridade, formação de professores, Educação do Campo.Resumo
RESUMO: Apesar de o colonialismo ser uma forma de governo superada, suas ressonâncias permanecem, excluindo povos e perpetuando o trajeto das relações de poder, da dominação política e econômica. Em contrapartida, os estudos da pós-modernidade surgem em meio a essas turbulências e assinalam uma recontextualização social marcada pelas insurgências de corpos históricos marginalizados no enfrentamento das exclusões que têm no racismo sua base estrutural. Diante desse cenário, a partir de uma abordagem teórico-bibliográfica, ancorada nos Estudos Decoloniais, este artigo busca refletir sobre aquelas tensões que, constantemente, são reatualizados em práticas cotidianas. Essas práticas também estão nas salas de aula, nas suas interseccionalidades de raça, linguagem, etnia, gênero, territorialidade etc. Dessa forma, o presente estudo traz em suas linhas últimas o diálogo desses debates teóricos com a Educação do Campo, especificada na Escola Família Agrícola de Angical-Ba e os desafios da formação docente constituem-se apontamentos investigativos de uma pesquisa, em curso, alocada no Mestrado Acadêmico do Programa de Pós-Graduação em Ciências Humanas e Sociais, da Universidade Federal do Oeste da Bahia.
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