Memórias da dor
o patrimônio sensível da pandemia
DOI:
https://doi.org/10.53282/sulsul.v2i01.858Palavras-chave:
pandemia, memória, tecnologiaResumo
Este artigo objetiva refletir sobre a criação dos novos memoriais e obituários digitais para preservar e contar a história das pessoas que foram vítimas do coronavírus e os aspectos políticos e culturais desses projetos de patrimonialização do luto.
Downloads
Referências
BENJAMIN, W. Documentos de cultura. documentos de barbárie : escritos escolhidos. São Paulo: Cultrix : Editora da Universidade de São Paulo. 1986.
BRULON, B. Museus pandêmicos: apontamentos a partir de uma museologia do luto. 18 de maio de 2020. Dia Internacional dos Museus. https://revistamuseu.com.br/site/br/artigos/18-de-maio/18-maio-2020/8487-museus-pandemicos-apontamentos-a-partir-de-uma-museologia-do-luto.html
CASTRIOTA, Leonardo.Lidando com um patrimônio sensível: o caso de Bento Rodrigues, Mariana MG. Revista ARQUITEXTOS.ano 20, jul. 2019https://vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/20.23/7423
DIDI-HUBERMAN, G. Pensar debruçado. Imago, 2015
DINIZ, D. A necropolitica das epidemias. El País. 09 de março de 2020. https://brasil.elpais.com/opiniao/2020-03-09/a-necropolitica-das-epidemias.html.
DINIZ, D.; BRITO, L. Uma epidemia sem fim: zika e mulheres. In: RIFIOTIS, T.; SEGATA, J. (org.). Políticasetnográficas no campo da moral. Porto Alegre: UFRGS, 2020. p. 169-183.
Fundação Pró-Memória de Indaiatuba. Debates Contemporâneos do campo patrimonial/ Indaiatuba: Fundação Pró-Memória de Indaiatuba, 2020.
JELIN, E. Los trabajos de la memoria.Sigloveintiuno de Argentina editores. 2002
LOGAN, William; REEVES, Keir (Org.). Places of Pain and Shame: Dealing with 'Difficult' Heritage. New York, Routledge, 2009
MENEZES, Ulpiano B. Memória e cultura material: documentos pessoais no espaço público. Revista de Estudos Históricos, v. 11 n. 21 1998.
PROCHNOW, Lucas Neves. O ato de esquecer, memória e identidade Fundação Pró-Memória de Indaiatuba Debates Contemporâneos do campo patrimonial/ Indaiatuba: Fundação Pró-Memória de Indaiatuba, 2020.
RANCIERE, Jacques. A partilha do sensível: estética e política, Editora 34, 2009.
RIBEIRO, António Sousa e RIBEIRO, Margarida Calafate (org). Geometrias da Memória: configurações pós-coloniais, Editora Afrontamento, Porto, Portugal, 2016.
RICOEUR, Paul. A memória, a história, o esquecimento. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2007.
SEGATA, J. , Covid-19, biossegurança e antropologia, Horizontes Antropológicos 57 | 2020, posto online no dia 13 julho 2020, URL : http://journals.openedition.org/horizontes/4476
SILVA, Jamile Borges da. Pensamento ‘debruçado’ e intelectualidades negras, In Boletim Observatório da Diversidade Cultural, 2020, p. 15-22.
SILVA, Jamile Borges da. Museus digitais: desafios e disputa por memórias. In: SANSONE, L. Lutas por memória em África. Salvador: EDUFBA 2019a
SILVA, Jamile Borges da. Museus, Memórias e Narrativas. Revista Museologia & Interdisciplinaridade, 15, 2019b p. 232-245
TRIGO, Abril. Entre la globalización de la memoria y las memórias de la globalización (Apuntes). In: LORENZANO, Sandra; BUCHENHORST, Ralph. Políticas de la memória: tensiones em la palabra y la imagen. Buenos Aires: Gorla, 2007.
UNESCO. Cais do Valongo é o novo sítio brasileiro inscrito na Lista do Patrimônio Mundial da Unesco. Unesco, Brasilia, 09 jul. 2017
WATKINS, Susan. Politcs and pandemics. In: New Left Review, 125 set/out, 2020, p.01-08.