Crisis política para quién, cara pálida?

Reflexiones sobre la crisis en el campo de la política en el siglo XXI desde la perspectiva de la subordinación

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.53282/sulsul.v2i02.808

Palabras clave:

Campo do político. Crise política. Ethos. Nomos. Logos.

Resumen

El debate político en Brasil y en el mundo está marcado actualmente por diferentes signos de deconstrucción de las instituciones democráticas. Por tanto, este texto busca presentar reflexiones sobre lo que se entiende por campo político para determinar si este escenario corresponde a una crisis en este campo, basado en la tradición de la filosofía política clásica de Aristóteles y Maquiavelo. Los conceptos clásicos fueron cotejados por los procesos históricos de la constitución de los Estados Nacionales y la supuesta universalidad política que traería las democracias se revela como un fenómeno contingente, perpetrado por una concepción occidental del mundo, garantizado, reproducido y perpetuado a través del genocidio y el epistemicidio. El texto identifica la crisis en el campo político como la crisis de la misma humanidad, en la que los grupos subalternizados siempre han sido apartados de la posibilidad de participación política, y por eso usan estrategias que son leídas por la concepción hegemónica como antidemocráticas. La participación política de estos grupos subalternizados no pasa por la adhesión a la pertenencia civil, es una participación obligatoria en la búsqueda de garantizar su propia existencia. Así, la crisis actual en el campo político muestra que la política según la formulación clásica genera una contradicción de sí misma, que se muestra como dominación occidental sobre pueblos no occidentales, y crea la pretendida crisis de humanidad a ser. Por tanto, la política, como el campo de debate, sigue siendo una utopía.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Lílian, Universidade Estadual de Maringá

Possui mestrado em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Maringá - PGC-UEM (2017), graduação em Ciências Sociais (licenciatura e bacharelado) pela Universidade Estadual de Maringá (2013), especialização em Gestão Estratégica de Empresas pela Faculdade Maringá (2005) e graduação em Turismo (bacharelado) pela Universidade Federal do Paraná (2002). Iniciou graduação em Filosofia na Universidade Estadual de Maringá-UEM em 2018. É pesquisadora do Núcleo de Estudos Interdisciplinares Afro-Brasileiro - NEIAB/UEM voltada para as áreas de Relações Étnico-raciais, com ênfase em Sociologia da Educação, Sociologia do Currículo e Políticas Públicas.

Citas

ALMEIDA, Silvio. Racismo Estrutural. São Paulo: Sueli Carneiro; Pólen, 2019.

ARISTÓTELES. Política. (edição bilingüe). Trad. de Antônio C. Amaral e Carlos de Carvalho Gomes. Lisboa: Vega, 1998.

CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ed. Ática, 2000.

FLEURY, Lorena Cândido; ALMEIDA, Jalcione. A construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte: conflito ambiental e o dilema do desenvolvimento. Ambient. soc. vol.16 no.4 São Paulo Oct./Dec. 2013.

GARIN, Eugenio. Ciência e vida civil no renascimento italiano. São Paulo: Ed. Unesp, 1996.

GROSFOGUEL, Ramón. A estrutura do conhecimento nas universidades ocidentalizadas: racismo/sexismo epistêmico e os quatro genocídios/epistemicídios do longo século XVI Ramón. Revista Sociedade e Estado – Volume 31 Número 1 Janeiro/Abril 2016. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/se/v31n1/0102-6992-se-31-01-00025.pdf

KATZ, Ilana; BRUM, Eliane; DUNKER, Christian. “Refugiados de Belo Monte”. 11/09/2016. Disponível em:https://Psicanalisedemocracia.Com.Br/2016/09/Refugiados-De-Belo-Monte-Por-Ilana-Katz-Eliane-Brum-E-Christian-Dunker/ Acessado em: 20/05/19.

KRENAK. Ailton. Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.

KRENAK. Ailton. A vida não é útil. São Paulo: Companhia das Letras, 2020.

LORAUX, Nicole. A cidade grega pensa o um e o dois. In: CASSIN; LORAUX; PESCHANSKI. Gregos, Bárbaros, estrangeiros. SP: editora 34, 1993.

MAQUIAVEL, Nicolau. Discursos sobre a primeira década de Tito Lívio. São Paulo: Martins Fontes, 2007.

MAQUIAVEL, Nicolau. O príncipe. Tradução de José Antônio Martins [edição bilíngue]. São Paulo: Hedra, 2011.

MOORE, Carlos. Racismo & Sociedade: novas bases epistemológicas para entender o racismo. Belo Horizonte: Mazza Edições, 2007.

PERISSINOTTO, Renato; CODATO, Adriano. Marx e seu Legado para a Teoria Contemporânea do Estado Capitalista. BIB, São Paulo, nº 70, 2º semestre de 2010, p. 31-50

POLANYI, Karl. A grande transformação: as origens de nossa época. [tradução de
Fanny Wrabel]. - 2. ed.- Ria de Janeiro: Compus, 2000.

RIBEIRO, Djamila. Lugar de Fala. São Paulo: Sueli Carneiro; Pólen, 2019.

SAFATLE, Vladimir. Bem-vindo ao estado suicidário. 25/03/2020. Disponível em: https://www.n-1edicoes.org/textos/23 Acesso em: 22/11/2020.

SAFATLE, Vladimir. Identitarismo Branco. 04/09/2020. Disponível em: https://brasil.elpais.com/opiniao/2020-09-04/identitarismo-branco.html Acesso em: 01/10/2020.

SEYFERTH, Giralda. Construindo a nação: hierarquias raciais e o papel do racismo na política de imigração e colonização. In: MAIO, M.C.; SANTOS, R.V. (org.). Raça, Ciência e Sociedade. Rio de Janeiro: Fiocruz/CCBB, 1996.

VERNANT, Jean-Pierre. Mito e pensamento entre os gregos. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1990.

Publicado

2022-02-28

Cómo citar

LÍLIAN. Crisis política para quién, cara pálida? Reflexiones sobre la crisis en el campo de la política en el siglo XXI desde la perspectiva de la subordinación. Sul-Sul - Revista de Ciências Humanas e Sociais, [S. l.], v. 2, n. 03, p. 131–163, 2022. DOI: 10.53282/sulsul.v2i02.808. Disponível em: https://revistas.ufob.edu.br/index.php/revistasul-sul/article/view/808. Acesso em: 3 jul. 2024.

Artículos similares

1 2 3 4 5 > >> 

También puede {advancedSearchLink} para este artículo.