Sobreviver nunca foi nosso destino
quando um analisador potencializa outros olhares e práticas na intersecção entre a psicologia e a educação
DOI:
https://doi.org/10.53282/sulsul.v1iEspecial.827Keywords:
Psicologia; Educação; Marielle Franco; Subjetividade; Formação universitária.Abstract
This article focuses on discussing some of the ways of building knowledge in the field of human and social sciences and, more specifically, on the interface between Psychology and Education, problematizing the notions of gender, race / ethnicity and diversity and the effects there engineered in terms of the production of subjectivities and their resonances in the processes of academic formation in the psi field. Marielle Franco's legacy - and her murder - are taken as analyzers of the present time since they generate fractures and ruptures, but which, at the same time, can enhance new analyzes, new possibilities, new flows and life cycles. The narrative and writing of our stories are situated as political acts of resistance and re-existence that enhance new modes of subjectification. From a search for other modes of knowledge production and non-hegemonic training processes, we found in the dialogue between bell hooks and Paulo Freire the education for a critical conscience as a possible line of flight to face the current context of loss of rights.
Downloads
References
BOCK, Ana Maria. Psicologias: uma introdução ao estudo da psicologia. São Paulo: Saraiva, 2008.
ALBUQUERQUE JUNIOR, Durval Muniz de. A invenção do Nordeste e outras artes. São Paulo: Cortez, 2011.
ALBUQUERQUE JUNIOR, Durval Muniz de. História:a arte de inventar o passado. Bauru, SP: EDUSC, 2007.
FERREIRA, Arthur Arruda Leal. A diferença que nos une: o múltiplo surgimento da psicologia. Rev. Dep. Psicol.,UFF, Niterói , v. 19, n. 2, p. 495-500, Dez. 2007. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-80232007000200019&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 06 jan.2021.
FIGUEIREDO, Luís Claudio Mendonça. Psicologia, uma (nova) introdução; uma visão histórica da psicologia como ciência. São Paulo: EDUC, 2003.
FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Graal, 1979.
FRANCO, Marielle. UPP – A redução da favela a três letras: uma análise da Política de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro. Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Administração da Faculdade de Administração, Ciências Contábeis e Turismo da Universidade Federal Fluminense. Niterói: Universidade Federal Fluminense, 2014.
FREIRE, Paulo. Educação ‘bancária’ e educação libertadora In: PATTO, Maria Helena de Souza. (Org.). Introdução à Psicologia escolar. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1997, p. 61-77.
GARCIA-ROZA, Luiz Alfredo. A. Psicologia: um espaço de dispersão do saber. Rádice. Revista de Psicologia.1, n.4 , p.20-26, 1977.
HOOKS, bell. Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade. Trad. Marcelo Brandão Cipolla. São Paulo: Martins Fontes, 2017.
HOOKS, bell. Erguer a voz: pensar como feminista, pensar como negra. Trad. Catia Maringolo. São Paulo: Elefante, 2019.
KILOMBA, Grada. Memórias da plantação: episódios de racismo cotidiano. Trad. Jess Oliveira. Rio de Janeiro: Cobogó, 2019.
LATOUR, Bruno. Jamais fomos modernos. Trad. Carlos Irineu da Costa. São Paulo: Ed. 34, 1994.
LATOUR, Bruno. Reagregando o Social: uma introdução à teoria do ator-rede. Salvador-Bauru: EDUFBA-EDUSC, 2012.
LATOUR, Bruno. Ciência em ação: como seguir cientistas e engenheiros sociedade afora. São Paulo: UNESP, 1999.
LATOUR, Bruno. Reensamblar lo social :una introducción a la teoría del actor-red. Buenos Aires: Ediciones Manatial, 2008.
LAW, John. After method: mess in social science research. London; New York: Routledge. 2004. VIII, 188 p. p. (International Library of Sociology).
LORDE, Audre. Uma litania pela sobrevivência. Trad. Ricardo Domeneck. 1995.
MARQUES, Ivan da Costa; SOUZA FILHO, Rubens Araujo Menezes. Fazendo-medindo a economia do software: Microsoft versus Open Source – dos primeiros encontros até 2005 in REDES, vol. 14, n. 27, Buenos Aires: mayo de 2008, p. 141-162.
MOL, Annemarie. A política ontológica: algumas ideias e várias perguntas. In: NUNES, João Arriscado: ROQUE, Ricardo. (Orgs.). Objetos impuros – experiências em Estudos Sociais da Ciência. Porto: Edições Afrontamento, 2007. pp. 5-38.
MORAES, Márcia ; KASTRUP, Virgínia (Orgs.). Exercícios de ver e não ver: arte e pesquisa com pessoas com deficiência visual. Rio de Janeiro: Nau, 2010.
MOREIRA, Mariana de Castro. “O que foi feito, amigo, de tudo que a gente sonhou?” Uma cartografia da atuação de Organizações da Sociedade Civil no fortalecimento da democracia. Tese de Doutorado em Psicossociologia de Comunidades e Ecologia Social. Rio de Janeiro: EICOS/UFRJ: Programa de Pós-graduação em Psicossociologia de Comunidades e Ecologia Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2014.
SANTOS, Boaventura de Souza (Org.). Conhecimento prudente para uma vida decente: um discurso sobre as ciências revisitado. .2.ed. São Paulo: Cortez, 2006.
SARAMAGO, José. El nombre y la cosa. México: FCE, ITESM, 2006.
SILVA, Marielle Francisco da. Currículo na Plataforma Lattes. Brasília, 2015. Disponível em http://lattes.cnpq.br/9314795985644167 Acesso em 13 mar.2021.
SPINK, Peter. K. Pesquisa de campo de psicologia social: uma perspectiva pós-construcionista. Psicologia & Sociedade; 15 (2): 18-42; jul./dez.2003.
STENGERS, Isabelle. L´invention des sciences modernes. Paris: La Decouverte, 1993.
STENGERS, Isabelle. Quem tem medo da ciência? Ciência e poderes. São Paulo: Siciliano, 1990.