Marielle Franco, Beatriz Nascimento, Presentes!

Legados de mulheres negras pensadoras brasileiras

Authors

  • Leandra Domingues Silvério UFTM

DOI:

https://doi.org/10.53282/sulsul.v1iEspecial.802

Keywords:

Mulheres negras; Intelectualidades negras; Lutas e resistências

Abstract

The Brazilian thinkers black women Marielle Francisco da Silva and Maria Beatriz Nascimento, respectively known as Marielle Franco and Beatriz Nascimento, are themes of this article, whose aim is to reflect on their importance as intellectuals and on their social experiences in and of the fight against racism, misogyny, sexism, LGBTphobia, social inequalities and in favor of human rights and people living in the favelas. There is also the intention to think about their generational legacies for society, politics, culture, memory, history and historiography of black women. For this purpose, journalistic sources, documentaries, and updated bibliography are analyzed, among others.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Leandra Domingues Silvério, UFTM

Doutorado e Mestrado em História Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Bacharelado e Licenciatura em História pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Professora Associada do Departamento de História da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM).

References

AKOTIRENE, Carla. O que é Interseccionalidade?. São Paulo: Pólen, 2019. (Coleção Feminismos Plurais, Selo Sueli Carneiro).

ASSESSORIA DE IMPRENSA DO PJERJ. Acusados de matar Marielle têm bens bloqueados e vão para presídio federal. 15 mar. 2019. Disponível em: http://www.tjrj.jus.br/web/guest/noticias/noticia/-/visualizar-conteudo/5111210/6248471. Acesso em: 09 set. 2020.

BERTH, Joice. O que é Empoderamento?. Belo Horizonte: Letramento, 2018. (Coleção Feminismos Plurais).

BRASIL. Lei nº. 7.210, de 11 julho de 1984. Institui a Lei de Execução Penal. Diário Oficial da União, Brasília. 13 jul. 1984. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil. Acesso em: 09 set. 2020.

BRASIL. Lei 13.104, de 09 de março de 2015. Altera o art. 121 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, para prever o feminicídio como circunstância qualificadora do crime de homicídio, e o art. 1º da Lei nº 8.072, de 25 de julho de 1990, para incluir o feminicídio no rol dos crimes hediondos. Diário Oficial da União, Brasília. 10 mar. 2015. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/. Acesso em: 10 set. 2020.

CANÔNICO, Marco Aurélio. Da Maré, vereadora fazia parte do 'bonde de intelectuais da favela'. Folha de São Paulo, 15 mar. 2018. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2018/. Acesso em: 12 set. 2020.

CARNEIRO, Júlia Dias. Mulher, negra, favelada, Marielle Franco foi de 'cria da Maré' a símbolo de novas lutas políticas no Rio. BBC News Brasil, Rio de Janeiro, 15 mar. 2018a. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-43423055. Acesso em: 12 set. 2020.

____. 'Não queremos colocar Marielle em um pedestal', diz irmã. BBC News Brasil, Rio de Janeiro, 20 mar. 2018b. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-43479248. Acesso em: 12 set. 2020.

CRUZ, Eliana. Desde as chacinas da Candelária e Vigário Geral, mais de meio milhão de jovens foram assassinados. The Intercept Brasil, 23 jul. 2018. Disponível em: https://theintercept.com/2018/07/23/chacinas-jovens-candelaria-vigario/. Acesso em: 10 set. 2020.

CRUZ, Maria Teresa. Marielle, sobrenome favela. Ponte Jornalismo. Rio de Janeiro, 24 mar. 2018. Disponível em: https://ponte.org/marielle-sobrenome-favela/. Acesso em: 12 set. 2020.

CULTNE DOC BEATRIZ NASCIMENTO - 1987. Produtora: Cor da Pele. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=_16NQrmxnSs. Trecho na epígrafe foi transcrito pela autora deste artigo. Acesso em: 19 ago. 2020.

DIOP, Cheikh Anta. A unidade cultural da África Negra: esferas do patriarcado e do matriarcado na antiguidade clássica. Angola: Edições Mulemba, Portugal: Edições Pedago, 2014.

DOLZAN, Marcio. Arma utilizada para matar Marielle e Anderson foi uma submetralhadora. O Estado de São Paulo, 12 maio, 2018. Disponível em: https://brasil.estadao.com.br/noticias. Acesso em: 01 set. 2020.

FILHO, Francisco Alves. ‘Marielle fez de mim um feminista’, diz pai de vereadora. O Dia. 01 abr. 2018. Disponível em: https://odia.ig.com.br/rio-de-janeiro/2018/03/5527241-licoes-de-filha-para-pai.html#foto=1. Acesso em: 01 set. 2020.

FOLHA DE SÃO PAULO. Assassino de historiadora pega 17 anos. São Paulo, 20 abr. 1996. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/fsp/. Acesso em: 21 ago. 2020.

FRANCO, Marielle. UPP - A REDUÇÃO DA FAVELA A TRÊS LETRAS: uma análise da política de segurança pública do estado do Rio de Janeiro. Dissertação em (Administração do Programa de Pós-Graduação em Administração da Faculdade de Administração, Ciências Contábeis e Turismo) - Universidade Federal Fluminense, Rio de Janeiro, 2014. Disponível em: https://app.uff.br/riuff/handle/1/2166. Acesso em: 25 ago. 2020.

____. Fala contra a intervenção federal no Rio. Vídeo postado no Facebook. 20 fev. 2018a. Disponível em: https://www.facebook.com/MarielleFrancoPSOL. Trecho citado transcrito pela autora deste artigo. Acesso em: 22 set. 2020.

____. Roda de Conversa Mulheres Negras Movendo Estruturas. Encontro na Casa das Pretas. Rio de Janeiro, 14 mar. 2018b. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=c66reiUsSbo. Trechos citados transcritos pela autora deste artigo. Acesso em: 10 ago. 2020.

____. Projeto Vereadores que Queremos. Produção: Mídia Ninja e Rede Livre, 2016. Disponível em: http://vereadoresquequeremos.redelivre.org.br/. Trecho citado transcrito pela autora deste artigo. Acesso em: 12 set. 2020.

G1. Jardim em homenagem a Marielle Franco é inaugurado em Paris. G1, São Paulo, 21 set. 2019. Disponível em: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2019/09/21/. Acesso em: 05 set. 2020.

GRAMADO, Paulo. Professora pode ter sido morta por racismo. Folha de São Paulo – Cotidiano, São Paulo, 31 jan. 1995. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/fsp. Acesso em: 21 ago. 2020.

IPEA. Atlas da Violência 2020. Governo Federal, Brasília, 2020. Disponível em: https://www.ipea.gov.br/atlasviolencia/download/. Acesso em: 12 set. 2020.

MAYRINK, Priscilla. Cinco Projetos de Marielle Franco Aprovados na Câmara Municipal do Rio. RioOnWatch. 04 maio 2018. Disponível em: https://rioonwatch.org.br/?p=32750. Acesso em: 22 set. 2020.

MILLARCH, Aramis. "Orí", um filme para fazer a cabeça de públicos especiais. Tabloide Digital. Publicação original 05 out. 1989. Disponível em: http://millarch.com.br/artigo/ori-um-filme-para-fazer-cabeca-de-publicos-especiais. Acesso em: 15 set. 2020.

MPRJ. MPRJ e Polícia Civil prendem acusados dos assassinatos de Marielle e Anderson. MPRJ - Ministério Público do Rio de Janeiro, 12 mar. 2019. Disponível em: https://www.mprj.mp.br/home/-/detalhe-noticia/visualizar/81011. Acesso em: 14 set. 2020.

NASCIMENTO, Maria Beatriz. A Mulher negra no mercado de trabalho. In: RATTS, Alex. Eu sou Atlântica: sobre a trajetória de vida de Beatriz Nascimento. São Paulo: Imprensa Oficial/Kuanza, 2006. p. 102-106.

____. Por uma história do homem negro. In: RATTS, Alex. Eu sou Atlântica: sobre a trajetória de vida de Beatriz Nascimento. São Paulo: Imprensa Oficial/Kuanza, 2006. p. 93-98.

____. Negro e racismo. In: RATTS, Alex. Eu sou Atlântica: sobre a trajetória de vida de Beatriz Nascimento. São Paulo: Imprensa Oficial/Kuanza, 2006. p. 98-102.

____. Nossa democracia racial. In: RATTS, Alex. Eu sou Atlântica: sobre a trajetória de vida de Beatriz Nascimento. São Paulo: Imprensa Oficial/Kuanza, 2006. p. 106-107.

____. Kilombo e memória comunitária: um estudo de caso. In: RATTS, Alex. Eu sou Atlântica: sobre a trajetória de vida de Beatriz Nascimento. São Paulo: Imprensa Oficial/Kuanza, 2006. p. 109-115.

____. O conceito de quilombo e a resistência cultural negra. In: RATTS, Alex. Eu sou Atlântica: sobre a trajetória de vida de Beatriz Nascimento. São Paulo: Imprensa Oficial/Kuanza, 2006. p. 117-125.

____. Daquilo que se chama cultura. In: RATTS, Alex. Eu sou Atlântica: sobre a trajetória de vida de Beatriz Nascimento. São Paulo: Imprensa Oficial/Kuanza, 2006. p. 125-126.

____. A mulher negra e o amor. In: RATTS, Alex. Eu sou Atlântica: sobre a trajetória de Vida de Beatriz Nascimento. São Paulo: Imprensa Oficial/Kuanza, 2006. p. 126-129.

____. Beatriz Nascimento: intelectual e quilombola. Possibilidade nos dias de destruição. São Paulo: Diáspora Africana. Editora Filhos da África, 2018.

___. Sistemas sociais alternativos organizados pelos negros: dos quilombos às favelas. 1981. In:__. Beatriz Nascimento, quilombola e intelectual: possibilidades nos dias da destruição. São Paulo: Diáspora Africana. Editora filhos da África, 2018.

O NEGRO DA SENZALA AO SOUL.Realização: Departamento de Jornalismo da TV Cultura de São Paulo, 1977. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=5AVPrXwxh1A. Trecho citado foi transcrito pela autora deste artigo. Acesso em: 12 ago. 2020.

ORÍ. Direção: Raquel Gerber. Produção: Agra Filmes e Fundação do Cinema Brasileiro, São Paulo, Brasil, 1989. Trechos citados foram transcritos pela autora deste artigo. (Drive Google).

PIEDADE, Vilma. Dororidade. São Paulo: Editora Nós, 2017.

PIMENTEL, Raul. Nascida na Maré e formada na PUC - Rio, Marielle Franco é a 5ª vereadora mais bem votada. Jornal da PUC. 21 out. 2016. Disponível em: http://jornaldapuc.vrc.puc-rio.br/. Acesso em: 02 set. 2020.

RATTS, Alex. Eu sou atlântica: sobre a trajetória de vida de Beatriz Nascimento. São Paulo: Imprensa Oficial, 2006. Disponível em: https://www.imprensaoficial.com.br/downloads/pdf/. Acesso em: 20 ago. 2020.

SEMENTES: mulheres pretas no poder. Direção: Éthel Oliveira e Júlia Mariano. Produtora: Embaúba Filmes, Brasil, 2020. Disponível em: https://embaubafilmes.com.br/. Acesso em: 08 set. 2020.

SOBRAL, Isabel; MARTINS, Juliana. As vidas das mulheres negras importam. Jornal G1, 16 set. 2020. Disponível em: https://g1.globo.com/monitor-da-violencia/noticia/. Acesso em: 17 set. 2020.

STABILE, Arthur. Justiça do RJ aceita denúncia e acusados de matar Marielle Franco se tornam réus. Ponte Jornalismo, 15 mar. 2019. Disponível em: https://ponte.org/justica-do-rj. Acesso em: 09 set. 2020.

STRUCK, Jean-Philp. Arma que matou Marielle tem rastro obscuro até a Alemanha. DW Notícias Brasil. 16 maio, 2018. Disponível em: https://www.dw.com/pt-br/arma. Acesso em: 10 set. 2020.

TORRES, Sergio. Acusado de matar professora é preso no Rio. Folha de São Paulo - Cotidiano, São Paulo, 09 fev. 1995. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/fsp/1995/2/09/cotidiano/13.html. Acesso em: 21 ago. 2020.

Published

2021-03-29

How to Cite

DOMINGUES SILVÉRIO, Leandra. Marielle Franco, Beatriz Nascimento, Presentes! Legados de mulheres negras pensadoras brasileiras. Brasil Profundo, [S. l.], v. 1, n. Especial, p. 118–145, 2021. DOI: 10.53282/sulsul.v1iEspecial.802. Disponível em: https://revistas.ufob.edu.br/index.php/revistasul-sul/article/view/802. Acesso em: 3 jul. 2024.

Issue

Section

Número Especial 01 (2021) - Marielle Franco Presente!

Similar Articles

<< < 1 2 3 4 > >> 

You may also start an advanced similarity search for this article.