conocimiento de los hechiceros

INTELECTUALES NEGRAS SAPATONAS Y MÁS ALLÁ

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.53282/sulsul.v2i02.880

Palabras clave:

Palabras clave: Intelectuales sapatonas negras. Literatura. Producción de conocimiento.

Resumen

Este ensayo, basado en tres giros analíticos y escénicos, enfatiza la importancia de la producción intelectual de la sapatonas negras, en los ámbitos científico, literario y artístico en la construcción de conocimientos que amplíen narrativas sobre nosotras, desde nosotras, y así logren construir caminos que rasuren las perspectivas teóricas y políticas hegemónicas y opresivas sobre nuestras corporeidades. Creemos que el conocimiento que proviene de las experiencias intelectuales y artísticas de las sapatonas negras genera nuevas posibilidades éticas de convivencia en el mundo, para que podamos construir posibilidades efectivas de convivencia en la diferencia. No leer, acceder o (re) conocer las obras de las sapatonas negras como un campo importante de producción de conocimiento, conduce, por tanto, a lo que Sueli Carneiro denominó epistemicidio, es decir, el borrado de nuestras epistemologías. Por tanto, entendemos que dicho conocimiento se establece como brujería curativa, proveniente principalmente de campos artísticos, como la literatura, en vista de su potencia revolucionaria y afectiva de contagio y desorganización de órdenes ontoepistemológicos opresivos.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Mayana Rocha Soares, Universidade Federal do Oeste da Bahia

Doutoranda no programa de pós-graduação em Literatura e Cultura (PPGLITCULT/UFBA), pesquisa a produção literária contemporâneas de escritoras lésbicas negras brasileiras. Mestra em Estudos das linguagens (PPGEL/UNEB), onde trabalhou com a escritura queer de João Gilberto Noll. Especialista em Estudos Culturais, História e Linguagens (UNIJORGE). Graduada nas Licenciaturas Letras com Espanhol (UNIJORGE) e Ciências Sociais (UFBA).

Léa Menezes de Santana, Universidade Federal da Bahia

Possui graduação em Relações Públicas pela Universidade do Estado da Bahia (2004) e mestrado (2013) e doutorado (2019) pelo Programa de Pós-Graduação em Estudos Interdisciplinares sobre Mulheres, Gênero e Feminismo (PPGNEIM/UFBA). Atualmente é pesquisadora no Núcleo de Cultura e Sexualidade (NuCuS) - coordenando a linha de pesquisa Lesbianidades, Interseccionalidades e Feminismos. Tem experiência na área de Comunicação, Gênero, Políticas Públicas, atuando principalmente nos seguintes temas: gênero, pornografia, mídia, feminismo, sexualidade e estudos feministas.

Citas

CARNEIRO, Sueli. A construção do outro como não-ser como fundamento do ser. Tese. 339f. Doutorado em Educação. Programa de Pós-graduação em Filosofia da Educação – Universidade de São Paulo, 2005.

COLLINS, Patrícia Hills. Aprendendo com a outsider within: a significação sociológica do pensamento feminista negro. Revista Sociedade e Estado, v. 31, n. 1, jan./abr. 2016.

FREUD, Sigmund. Inibição, sintoma e angústia. In:______. Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, [1926] 1996.

GANZALA, Ani. Pinturas. Disponível em: <https://www.facebook.com/Aniganzala/>. Acesso em: 18 ago. 2018.

GONZALEZ, Lélia. Racismo e sexismo na cultura brasileira. Revista Ciências Sociais Hoje, 1984, p. 223-224. Disponível em: <https://www.academia.edu/27681600/Racismo_e_Sexismo_na_Cultura_Brasileira_-_L%C3%A9lia_Gonzales.pdf?auto=download>. Acesso em: 20 jan. 2019.

hooks, bell. Vivendo de amor. Geledés, 2010. Disponível em: <https://www.geledes.org.br/vivendo-de-amor/>. Acesso em: 20 jan. 2019.

______. Devorar al otro: deseo y resistencia. In: ______. Black Looks: Race and Representation. South End Press: Boston, 1992. Tradução Mónica Mansour.

______. Intelectuais negras. Estudos Feministas, n. 2, a. 3, jun./dez., 1995.

MARTINS, Leda Maria. Performances do tempo espiralar. In: RAVETTI, Graciela; ARBEX, Márcia (Orgs.). Performances, exílio, fronteiras: errâncias territoriais e textuais. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2002.

NASCIMENTO, Beatriz. A terra é meu quilombo: terra, território, territorialidade. In: RATTS, Alex. Eu sou atlântica: sobre a trajetória de vida de Beatriz Nascimento. São Paulo: Instituto Kuanza, 2006.

nascimento, tatiana. lundu. Brasília: padê, 2017.

______. Da palavra queerlombo ao cuíerlombo da palavra. Palavra Preta, 2018. Disponível em: <https://palavrapreta.wordpress.com/2018/03/12/cuierlombismo/>. Acesso em: 20 jan. 2019.

PASSOS, Maria Clara de A. Afrotransfeminismo e a necessidade de quilombos de afeto para travestis negras brasileiras. Alma Preta, 2018. Disponível em: <https://almapreta.com/editorias/o-quilombo/afrotransfeminismo-e-a-necessidade-de-quilombos-de-afeto-para-travestis-negras-brasileiras?fbclid=IwAR3QpeMonGiuJiiHPO_EMzXgmj8aTzux9jnyNUwCEnW6qEApeny8cstmVB8>. Acesso em: 20 jan. 2019.

SAUNDERS, Tanya. Epistemologia negra sapatão. Periodicus, v. 7, n. 1, maio/out. 2017, p. 102-116.

Publicado

2021-10-01

Cómo citar

ROCHA SOARES, Mayana; MENEZES DE SANTANA, Léa. conocimiento de los hechiceros: INTELECTUALES NEGRAS SAPATONAS Y MÁS ALLÁ. Sul-Sul - Revista de Ciências Humanas e Sociais, [S. l.], v. 2, n. 02, p. 176–192, 2021. DOI: 10.53282/sulsul.v2i02.880. Disponível em: https://revistas.ufob.edu.br/index.php/revistasul-sul/article/view/880. Acesso em: 3 jul. 2024.

Número

Sección

Vol. 02 N. 02 - Epistemologías y Activismos Lésbicos en el Sur Global

Artículos similares

1 2 3 4 5 > >> 

También puede {advancedSearchLink} para este artículo.